Procon registra deflação de 1,08% em supermercados de
BH
Pesquisa de preços realizada pelo Procon Assembléia
nos supermercados de Belo Horizonte entre os dias 1º de setembro e
1º de outubro de 2008 constatou uma redução de 1,08% nos preços
médios, em comparação com o mês anterior. A maior redução foi
encontrada nos produtos de limpeza, que registraram deflação de
3,51%. Os produtos de alimentação também registraram queda de 1,81%.
Já os produtos de higiene subiram em média 1,73%. Uma segunda
pesquisa, relativa ao mesmo período, constatou um aumento de 0,44%
nos preços médios praticados pelos açougues da Capital.
Com relação à pesquisa nos supermercados de Belo
Horizonte, entre os itens de alimentação, o vinagre Toscano de 750
ml foi o produto que mais subiu de preço, com um aumento de 16,37%.
Foi seguido pelo achocolatado Nescau de 400 gramas (8,99% de
aumento) e pelo tempero com alho e sal Pirata, de 300 gramas (8,64%
de aumento). Por outro lado, as maiores reduções de preços neste
grupo foram do Café 3 Corações de 500 gramas, com 7,88% de redução;
e o leite longa vida integral Itambé, com 7,76% de redução.
Entre os produtos de higiene, o campeão do aumento
foi o sabonete Lux Suave de 90 gramas. Seu preço cresceu 11,59%. Em
seguida, vem o xampu Fructis, de 350 ml, com 8,53% de aumento. Nesse
grupo, o papel higiênico Neve foi o que mais caiu de preço. O rolo
de 30 metros registrou uma queda de 12,67%. Foi seguido de perto
pelo creme dental Sorriso de 90 gramas, com 12,4% de redução.
Já entre os produtos de limpeza, que apresentaram
aumento geral de preço, o líder foi o sabão em barra Brilhante. O
pacote de cinco unidades registrou aumento de 17,3%. Em segundo
lugar ficou a água sanitária Santa Clara, com aumento de 8,51%. A lã
de aço Assolan, pacote com oito unidades, foi o produto com maior
redução de preço nesse grupo: 8,69% de queda. Foi seguido pelo
álcool gel Veja, de 500 ml, com preço 4,46% menor.
Confira a variação de preços nos açougues
No período entre 1º de setembro e 1º de outubro de
2008, o aumento dos preços das carnes suína (1,67%) e bovina (0,47%)
pesou no bolso dos fregueses dos açougues de Belo Horizonte. A queda
no preço dos cortes de aves, de 2,48%, não foi suficiente para
compensar os demais aumentos. Na média, o preço da carne subiu
0,44%, no período pesquisado pelo Procon Assembléia.
O pernil com osso e a costelinha suínos foram os
grandes vilões da pesquisa. Seus preços aumentaram, respectivamente,
6,95% e 6,31%. Os cortes bovinos que mais encareceram foram o chã de
fora e a picanha, que subiram, respectivamente, 3,44% e 3,29%.
No outro extremo da pesquisa estão os cortes de
aves. O frango resfriado registrou uma queda de 7,46% em seu preço,
seguido pelo peito de frango (menos 5,58%) e pelo filé de peito
(5,21%). A peça bovina que mais caiu foi o contra-filé, com uma
redução de 1,78%. Entre os cortes suínos, a bisteca com osso foi a
que apresentou maior queda: 2,67%.
Pesquisas estão na internet
O Procon Assembléia pesquisa periodicamente os
preços de produtos e serviços praticados em Belo Horizonte, como
referência para o consumidor. As pesquisas mensais referem-se a
produtos básicos de supermercados, combustível, gás de cozinha e
preços praticados por açougues e padarias. Semestralmente são feitas
pesquisas de tarifas bancárias e telefônicas e de material escolar.
O Procon Assembléia também pesquisa, em épocas específicas, os
preços de ovos de páscoa, bacalhau e outros peixes, brinquedos,
flores e produtos natalinos. Todos os levantamentos podem ser
consultados na página do Procon no portal da Assembléia Legislativa
de Minas Gerais (www.almg.gov.br/procon).
No mesmo endereço eletrônico, podem ser consultados
a agenda diária das audiências nas duas unidades do Procon, com
local e horário; os textos do Código de Defesa do Consumidor e de
leis correlatas; dicas e informações úteis; e um glossário. Além
disso, notícias sobre direitos dos consumidores podem ser ouvidas no
link Rádio Assembléia.
O Procon Assembléia funciona em dois endereços: no
bairro de Lourdes, na rua Curitiba, nº 2002, entre 8 e 18
horas (tel.: 31-3293-9299); e na Praça Sete, na Avenida Amazonas, nº
478, entre 7h30 e 17h30 (tel.: 31-3201-5066).
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