Comissões debatem situação de portadores de Hipertensão Pulmonar
A situação dos portadores de Hipertensão Arterial
Pulmonar, doença conhecida como HAP, será discutida nesta
quarta-feira (2/7/08) em reunião conjunta das Comissões de Saúde e
de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A
reunião, que acontece por requerimento do deputado Durval Ângelo
(PT), será às 9h30, no Plenarinho I. O deputado disse que recebeu
solicitação da Associação Mineira dos Portadores de HAP para que o
assunto fosse debatido pela ALMG.
De acordo com o diretor financeiro da associação,
Rodrigo Luciano Vilaça, que participará da reunião, a doença é
grave, provoca risco de morte e é caracterizada por uma elevação
anormal da pressão das artérias que abastecem os pulmões. Ele
acrescenta que 60% dos portadores da Hipertensão Arterial Pulmonar,
sem tratamento adequado, morrem até dois anos após o diagnóstico da
doença.
A associação pretende que a Secretaria de Estado de
Saúde crie um Protocolo Estadual de Diagnóstico, Atendimento e
Dispensação de Medicamentos, nos moldes do que existe em São Paulo.
Com isso, os dois hospitais públicos que têm estrutura para atender
os pacientes de HAP, Hospital das Clínicas e Júlia Kubitschek,
poderão se tornar os primeiros centros públicos de referência do
Estado para o tratamento da doença. O protocolo traria a
classificação da doença, os critérios para a inclusão de pacientes e
para o fornecimento de medicamentos. Hoje o Estado só fornece os
remédios por meio de ação judicial.
Foram convidados para a audiência, além de Rodrigo
Luciano Vilaça; o secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana; o
promotor de Justiça e coordenador do CAO - Saúde, Antônio Joaquim
Fernandes Neto; a coordenadora da Promotoria de Saúde, Josely Ramos
Pontes; o presidente da Associação Mineira dos Portadores de
Hipertensão Arterial Pulmonar, Celso Francisco Teixeira; e os
médicos Frederico Tadeu Assis Campos e Renato Maciel.
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