Projeto sobre comissão de transição de governo segue para a FFO

Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi a vez da Comissão de Administração Pública da Ass...

20/05/2008 - 00:01
 

Projeto sobre comissão de transição de governo segue para a FFO

Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi a vez da Comissão de Administração Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovar, nesta terça-feira (20/5/08), parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei (PL) 2.139/08, de autoria do deputado Rômulo Veneroso (PV), que pretende instituir uma comissão de transição pelo candidato eleito para o cargo de governador do Estado. O texto segue a forma aprovada na CCJ e teve como redator o deputado Inácio Franco (PV). O projeto segue, agora, para a Comissão de Fiscalização Financeira.

De acordo com o projeto, o candidato eleito para o cargo de governador terá o direito de instituir uma comissão de transição que terá pleno acesso a informações sobre contas públicas, programas e projetos governamentais, e poderá ser indicada até dez dias após o resultado das eleições. Os integrantes da comissão não serão remunerados. O objetivo é conhecer o funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública e preparar os atos de iniciativa do novo governador, a serem editados imediatamente após a posse. O projeto lembra norma já existente em nível federal, a Lei 10.609, de 2002, aplicada exclusivamente à União.

"A proposição mantém coerência com a Proposta de Emenda à Constituição 11, de 2007, que tramita nesta Casa e pretende estabelecer a obrigatoriedade de os municípios disciplinarem a matéria no âmbito de sua competência. Já que pretende estabelecer a exigência para os municípios, parece-nos razoável que o Estado adote a mesma medida", afirmou Inácio Franco em seu parecer. "Em uma democracia essa lei não seria necessária, já que a medida é obrigação de qualquer governante comprometido com os interesses de toda a comunidade, mas a lei pode funcionar como um mecanismo catalisador de transformação da cultura." Para o deputado, tornando-se o projeto norma jurídica, a sociedade não dependerá exclusivamente da melhoria da cultura administrativa e da maturidade política para que o candidato eleito tenha acesso aos dados. "Isso fica assegurado pela ordem jurídica", finalizou.

Requerimentos - Os deputados votaram dois requerimentos da Comissão de Direitos Humanos. Foi rejeitado o que pedia manifestação de aplauso ao promotor de Justiça da comarca de Contagem, Mário Antônio da Conceição, "pela sua brilhante atuação à frente da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, dos Portadores de Deficiência e dos Idosos, e em especial, pela abertura do inquérito civil pela Portaria nº 019/2007, para apurar irregularidades na publicação do resultado final do concurso para a Guarda Municipal de Contagem". O requerimento aprovado solicita formulação de apelo ao Presidente do Tribunal de Justiça, "com vistas a que tome providências com relação ao crescimento exorbitante do acervo processual da Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves, que duplicou no último ano".

Previstos para análise na reunião, dois projetos não foram discutidos devido à solicitação de prazo regimental dos respectivos relatores. A pedido do relator, deputado André Quintão (PT), ausente devido a viagem, oPL 2.179/08, em 1º turno, que altera a Lei 14.171, de 2002, que cria o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), foi retirado de pauta.

Presenças - Deputados Ademir Lucas (PSDB), vice-presidente; Chico Uejo (PSB), Domingos Sávio (PSDB), Inácio Franco (PV), Weliton Prado (PT) e Lafayette de Andrada (PSDB).

 

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