|
Situação de funcionários da limpeza da MGS será debatida
A situação dos funcionários da limpeza da MGS
lotados na Rede Fhemig, que reclamam de suas condições de trabalho,
motivou requerimento de audiência pública da Comissão do Trabalho,
da Previdência e da Ação Social da Assembléia Legislativa de Minas
Gerais. Solicitada pelo deputado Carlin Moura (PCdoB), a reunião
será nesta quarta-feira (21/5/08), às 14h30, no Plenarinho I. De
acordo com o requerimento, será enfocada a decisão da diretoria da
Fundação Hospitalar de Minas Gerais de não substituir funcionários
da limpeza nos casos de férias, faltas e licenças, o que já estaria
ocorrendo no Hospital João XXIII.
Foram os funcionários desse hospital que
encaminharam a Carlin Moura correspondência, também enviada à
diretoria da Fhemig, em que relatam as precárias condições de
trabalho naquela unidade de saúde. Segundo a carta, devido à falta
de recursos do João XXIII, muitas vezes, os próprios funcionários
têm que comprar materiais de limpeza (baldes, panos, rodos etc).
Eles afirmam também que o hospital vem passando por reformas,
fazendo com que seja ainda mais difícil manter os locais limpos. Na
opinião dos servidores, a reforma em curso, que visa ampliar a área
do hospital, provocará o aumento de serviços de limpeza, o que vai
na contramão da decisão da diretoria de reduzir o quadro de
pessoal.
Sobrecarga - Justamente em
função da atitude da direção, afirma a correspondência, teria
aumentado o número de acidentes e de pedidos de atestado médico,
"devido à sobrecarga de trabalho, cobrança excessiva e falta de
respeito". Todo esse quadro estaria acarretando prejuízos no
atendimento aos pacientes e seus acompanhantes, como afirmam os
servidores.
Para a audiência pública foram convidados: a
secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena; os
presidentes da Fhemig, Luiz Márcio Araújo Ramos, e da MGS, Antônio
Alberto Moreira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da MGS,
Douglas Dionísio Pinto; a procuradora do Ministério Público do
Trabalho (MPT), Sônia Toledo Gonçalves; e a chefe da Seção das
Relações do Trabalho do MPT, Alessandra Parreiras Fialho.
|
