Políticas federais e ambientais marcam pronunciamentos em Plenário

A necessidade de reformas estruturais para dar continuidade aos bons resultados alcançados pelo atual Governo Federal...

03/04/2008 - 00:00
 

Políticas federais e ambientais marcam pronunciamentos em Plenário

A necessidade de reformas estruturais para dar continuidade aos bons resultados alcançados pelo atual Governo Federal foi o principal tema abordado pelo deputado Almir Paraca (PT) em pronunciamento realizado ao final da Reunião Ordinária desta quinta-feira (3/3/08), no Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Já o deputado Getúlio Neiva (PMDB) cobrou celeridade nas alterações prometidas pelo Governo Estadual no Decreto 44.309, que dispõe sobre as penalidades administrativas às infrações ambientais, além da regulamentação da Lei das Microdestilarias.

Almir Paraca lembrou que a realização de reformas estruturais foi tema de fórum promovido pelas fundações partidárias do PT, PSB, PDT, PCdoB e PRB, em março, na capital federal. Entre as reformas cobradas, estão a tributária, a política e a implantação do Plano de Desenvolvimento da Educação, entre outros. Paraca sugeriu que a Assembléia mineira faça o debate proposto pelas fundações partidárias, uma vez que essas propostas vêm encontrando resistência em nível nacional.

O deputado petista também citou, em seu pronunciamento, pesquisa realizada pela BBC, TV pública britânica, segundo a qual 44% dos entrevistados em diversos países acreditam que o Brasil exerce uma influência positiva no mundo.

Microdestilarias - O deputado Getúlio Neiva cobrou a regulamentação da Lei das Microdestilarias, como uma medida necessária para descentralizar a produção de álcool combustível. Também cobrou uma nova lei florestal em nível estadual, complementando que, se o Executivo não tomar a iniciativa, a Assembléia deverá elaborar um projeto de lei nesse sentido. A principal cobrança do parlamentar, no entanto, foi em relação à agilização das mudanças prometidas pelo Executivo no Decreto 44.309, que dispõe sobre as penalidades administrativas às infrações ambientais.

Getúlio Neiva afirmou que hoje existem 48 projetos de barragens paralisados por causa da legislação ambiental, e que a usina hidrelétrica de Carlos Chagas não sai por causa de meio hectare ocupado por quilombolas. "Já se ofereceram dez hectares para substituir esse terreno mas o acordo não sai por causa da morosidade da burocracia ambiental", afirmou o deputado. Ele também afirmou que as obras de saneamento da Copanor, subsidiária da Copasa, estão enfrentando atrasos por causa da demora no licenciamento ambiental.

 

 

 

 

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