Começa discussão do veto à proposição sobre ar-condicionado

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais iniciou, na noite desta terça-feira (19/2/08), a discussão do Ve...

20/02/2008 - 00:01
 

Começa discussão do veto à proposição sobre ar-condicionado

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais iniciou, na noite desta terça-feira (19/2/08), a discussão do Veto Parcial à Proposição de Lei 18.073, que estabelece normas para a instalação e a manutenção de sistema de ar-condicionado em ambiente de uso coletivo. A pedido do deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), a pauta foi invertida. O Veto Total à Proposição de Lei 18.024, que estabelece mecanismos de fiscalização das atividades envolvendo produtos transgênicos, continuou na pauta, mas não houve discussão sobre ele.

Como a comissão especial formada com o objetivo de emitir parecer sobre o Veto à Proposição 18.073 perdeu o prazo para fazê-lo, a Presidência designou em Plenário o deputado Domingos Sávio (PSDB) como relator. Em seu parecer, Sávio concordou com as alegações do governador e opinou pela manutenção do veto.

Os dispositivos vetados foram o parágrafo 3º do artigo 3º e o artigo 4º. Eles tratam da exigência de que a empresa responsável pelos serviços de manutenção comprove que há em seu quadro de funcionários técnicos legalmente habilitados e em número compatível com o serviço a ser executado, além de engenheiro mecânico registrado no Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura de Minas Gerais (Crea/MG). De acordo com a justificativa do Poder Executivo, essa é uma questão relacionada ao direito do trabalho e, portanto, de competência privativa da União.

Na discussão da matéria, o deputado Antônio Júlio (PMDB) subiu à tribuna para criticar o que ele chamou de "passividade" do Parlamento em relação ao excesso de atos legislativos praticados pelos poderes Executivo e Judiciário. O debate envolveu diversas questões ligadas ao Estado, mas concentrou-se nas argumentações contra e a favor da Cemig. Participaram da discussão os deputados Antônio Carlos Arantes (PSC), Weliton Prado (PT), Paulo Guedes (PT), Domingos Sávio (PSDB) e Irani Barbosa (PSDB). Os deputados falaram sobre as tarifas cobradas pela empresa, seus acionistas, o programa "Luz para todos" e outras relacionadas à empresa.

 

 

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