Existência de vigilantes privados sem registro será
debatida
As comissões de Direitos Humanos e de Segurança
Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizam, na
próxima quinta-feira (21/02/08), audiência pública conjunta para
debater questões relativas às empresas clandestinas de segurança
privada que atuam no Estado. O requerimento é do presidente da
Comissão de Direitos Humanos, deputado Durval Ângelo (PT). A reunião
acontece no Auditório, a partir das 9h30.
A denúncia foi encaminhada à Assembléia pelo
Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância de
Minas Gerais. Segundo o deputado Durval Ângelo, existem em Minas
mais de 100 mil vigilantes sem registro e muitos deles com porte de
arma. "Isso é mais do que o efetivo de todas as forças de segurança
do Estado, somando Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e
Exército", alerta o deputado, preocupado com o descontrole dessa
atividade que estaria freqüentemente envolvida em episódios de
violência.
Estão convidados para a audiência o
comandante-geral da Polícia Militar, Hélio Santos Júnior; o chefe de
Polícia Civil, Marco Monteiro de Castro; o ouvidor de Polícia, Paulo
Vaz Alkimin; o procurador Rodrigo Filgueiras, do CAO-DH do
Ministério Público; a delegada de Polícia Federal Fátima Zumira
Rodrigues, chefe do Departamento de Controle de Segurança Privada; e
os dois denunciantes, Edilson Silva Pereira e Antônio Carlos
Sobrinho, respectivamente presidente e vice-presidente do Sindicato
de Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância de Minas
Gerais.
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