ALMG realiza debate público sobre residência médica

A requerimento da Comissão de Saúde, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizará, no dia 3/3/08, um debate púb...

25/01/2008 - 00:00
 

ALMG realiza debate público sobre residência médica

A requerimento da Comissão de Saúde, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizará, no dia 3/3/08, um debate público sobre residência médica no Estado. Profissionais da área de saúde, professores e acadêmicos vão se reunir com deputados e sociedade civil para avaliar a situação do ensino de medicina nos hospitais públicos e privados. O evento será a partir das 14 horas, no Plenário.

Para o presidente da Comissão de Saúde da ALMG, deputado Carlos Mosconi (PSDB), o atual sistema de residência não tem acompanhado as necessidades da saúde brasileira. "Há carência de profissionais em várias especialidades, faltam preparo e interesse dos estudantes, além de locais de treinamento adequado. Isso tudo forma um quadro preocupante, que se arrasta há anos. Agora temos que avaliar a situação e procurar soluções", afirmou o parlamentar, de quem partiu a iniciativa para a realização do debate.

Segundo Mosconi, algumas especialidades sofrem mais com a carência de pessoal especializado, como psiquiatria, anestesiologia, neurologia clínica e otorrinolaringologia. O problema se agrava nos municípios longe dos grandes centros urbanos. "Hoje não há médicos no interior do Estado, principalmente no Norte e Jequitinhonha. E mesmo com a oferta de bons salários, as vagas não são preenchidas, pois falta gente com formação", avaliou.

Na opinião do presidente da Comissão de Saúde, o ensino de medicina no Brasil é satisfatório, mas não está livre de problemas. "Os seis anos de graduação não são o bastante para deixar o estudante pronto para a vida profissional. Quando era deputado federal, apresentei um projeto obrigando as escolas de medicina a oferecerem residência pelo menos nas áreas consideradas básicas, como clínica geral, pediatria, ginecologia e cardiologia. Quem quisesse outras áreas poderia optar por outras instituições", informou.

 

 

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