Orçamento é aprovado pela ALMG, que entra em recesso parlamentar

Com a aprovação, em turno único, do Projeto de Lei Orçamentária do Estado para 2008, a Assembléia Legislativa encerro...

20/12/2007 - 00:02
 

Orçamento é aprovado pela ALMG, que entra em recesso parlamentar

Com a aprovação, em turno único, do Projeto de Lei Orçamentária do Estado para 2008, a Assembléia Legislativa encerrou, na noite desta quarta-feira (20/12/07), os trabalhos parlamentares da 1ª Sessão Legislativa da 16ª Legislatura. Os trabalhos recomeçam no dia 1º de fevereiro do próximo ano.

O Projeto de Lei (PL) 1.616/07, do governador, estima a receita em R$ 35.590.405.599 e fixa a despesa em igual montante. Nos termos do art. 5º, inciso I, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a programação deverá ser compatível com a meta de superávit primário constante no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, estimada em R$ 2,374 bilhões. Dos R$ 35,590 bilhões de receita previstos para 2008, apenas 47,76%, ou R$ 16,999 bilhões, são recursos livres ordinários do Estado.

Os deputados aprovaram 403 emendas e 41 subemendas ao projeto, que destinam R$ 90 milhões para setores como estradas, educação e saúde. Cerca de R$ 9 milhões deverão ser aplicados em propostas da Comissão de Participação Popular, que realizou audiências públicas em diversas cidades mineiras para receber sugestões de emendas populares. Entre as propostas incorporadas ao orçamento estão a criação de um programa específico para a Região Metropolitana do Vale do Aço e o incentivo ao Parque Tecnológico da Zona da Mata, em Juiz de Fora.

A receita tributária equivale a 66,4% da receita total do Estado, sendo que o ICMS é o seu principal componente, com 85,66% do total). As transferências correntes, formadas principalmente pelos repasses da União relativos ao Fundo de Participação do Estado, transferências de recursos do SUS e do IPI sobre produtos importados, entre outros, representam 11,22% da receita total. Já as receitas de capital respondem por 8,47% da receita prevista.

Já com relação à despesa, o Orçamento estima um gasto de 84,3% do total com despesas correntes, cuja maior representatividade está nos gastos com pessoal e encargos sociais. Em valores nominais, há um crescimento de 13,54% nas despesas com pessoal e encargos sociais sobre os valores de 2007. Porém, o percentual caiu de 42,51% em 2007 para 41,44% em 2008. As despesas de capital (14,7%) e a reserva de contingência (1%) completam a tabela prevista de despesas para o próximo ano.

Por setor, excluídos o pagamento de juros da dívida, as áreas com maior peso na composição da despesa são Saúde (8,98%), Segurança Pública (12,89%), Previdência Social (12.1%) e Educação (12,15). Os investimentos das empresas controladas pelo governo, estimados em R$ 4,29 bilhões, serão realizados principalmente pela Cemig e pela Copasa que, juntas, representam 87,66% do total.

A amortização e serviço da dívida está orçada em R$ 2,89 bilhões, representando 8,11% da despesa orçamentária total. Em relação a 2007, o total da dívida cresceu 13,28%. Já o gasto com amortização do principal caiu 16,32%.

 

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