Comissão quer acelerar investigação de violência contra menor

A Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais quer mais agilidade na apuração de denúncia...

07/12/2007 - 00:00
 

Comissão quer acelerar investigação de violência contra menor

A Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de Minas Gerais quer mais agilidade na apuração de denúncia de violência sofrida pelo menor L.H., de 15 anos, no mês de setembro, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Para debater o assunto, a comissão recebe convidados nesta quinta-feira (13/12/07), às 9h30, no Plenarinho IV, a requerimento de seu presidente, deputado Sargento Rodrigues (PDT). "Queremos cobrar agilidade da Polícia Civil. O inquérito está muito lento para um caso tão grave envolvendo um menor", aponta Rodrigues.

De acordo com o parlamentar, a polícia já tem testemunhas, já sabe o modelo e a placa do carro envolvido no episódio e já tem o apelido do principal agressor, chamado Chacal. "Falta empenho da Polícia Civil. E estamos cobrando a presença do Ministério Público também no sentido de agilizar a apuração", completa Rodrigues. A mãe do menor, Keziah Soares Cunha Horta, também é aguardada.

As informações sobre o caso são de que o menor L.H. foi agredido por seguranças particulares clandestinos de uma festa realizada no Chalé da Pampulha. O relato aponta que duas outras pessoas, suspeitas de cometerem um furto na festa, já estavam sendo agredidas, quando pediram ajuda a L.H, que passava pelo local. Confundido como membro do grupo, o menor também foi espancado e ficou com o rosto deformado. Os seguranças fugiram.

Durante a reunião, os deputados também querem debater questões relacionadas às empresas clandestinas de segurança particular. Sargento Rodrigues é autor do Projeto de Lei (PL) 1.767/07, que estabelece penalidade para a pessoa física ou jurídica que contratar ou fornecer serviço clandestino de vigilância e proteção e para quem contratar esses profissionais sem a devida habilitação legal. "No caso do menor, a polícia diz que não há como identificar os seguranças, que eles desapareceram. O projeto, então, penaliza com multa quem contrata a empresa de segurança particular ilegal. É mais um instrumento de fiscalização, para garantir uma eficácia maior", justifica o parlamentar.

Convidados - Além da mãe do menor, foram convidados para o debate o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior; o superintendente geral de Polícia Civil, Gustavo Botelho Neto; o coronel Sandro Afonso Teatine Selim Sales, do Comando de Policiamento Especializado (CPE); o delegado titular da 16ª Delegacia Distrital Seccional Noroeste, Hélcio Sá Bernardes; e os organizadores da festa, Peterson Salum Pereira e João Carlos Silvério.

 

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