Alimentos de baixo teor nutritivo podem ser proibidos nas escolas

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quinta-...

06/12/2007 - 00:00
 

Alimentos de baixo teor nutritivo podem ser proibidos nas escolas

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quinta-feira (6/12/07), parecer favorável de 1º turno ao Projeto de Lei (PL) 898/07, que trata da comercialização de lanches e bebidas em escolas. A proposição, de autoria do deputado Délio Malheiros (PV), proíbe a venda de alimentos com alto teor calórico ou com poucos nutrientes. O parecer do relator, deputado Carlos Pimenta (PDT), é pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 2, que ele apresentou.

Esse substitutivo acrescenta ao artigo 1º da proposição a lista de bebidas e alimentos considerados nocivos à saúde. São eles: frituras em geral; pães e salgados com massa folhada; biscoitos recheados, balas, pirulitos e gomas de mascar; ketchup, mostarda e maionese; bebidas artificiais; salgadinhos e pipocas industrializados; alimentos apresuntados e embutidos, bem como produtos que possuem gorduras trans e saturadas.

A votação do parecer de 1º turno ao PL 1.560/07, de autoria do deputado Juninho Araújo (PRTB), foi adiada a pedido do relator, deputado Carlos Pimenta. O projeto obriga construtoras e imobiliárias a especificarem a tensão da rede elétrica nos respectivos pontos de energia dos imóveis que serão vendidos ou alugados.

Requerimentos - A comissão aprovou requerimento de autoria do deputado Délio Malheiros (PV) para a realização de audiência pública em conjunto com a Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas. O objetivo é discutir a possibilidade de implantação, pela Prefeitura de Belo Horizonte, do sistema de rodízio de veículos. Também será discutido na reunião, a pedido do deputado Carlos Pimenta, a aplicação de multas através da fiscalização eletrônica. O deputado lembrou que o Código de Trânsito Brasileiro proíbe a penalidade sem a presença do agente, e entende que "todas as multas emitidas dessa forma deverão ser anuladas".

Foi rejeitado o Requerimento 1.473/07, de autoria da Comissão de Direitos Humanos, que solicita a diversos órgãos que tomem providências com relação às denúncias de violação de direitos humanos e possível adulteração de combustíveis praticado pela petrolífera multinacional Shell. As denúncias foram recebidas em audiência pública realizada no final de outubro. De acordo com Délio Malheiros, a matéria não é de competência da Comissão de Defesa do Consumidor.

Presenças - Deputados Délio Malheiros (PV), presidente; Carlos Pimenta (PDT), vice; Antônio Júlio (PMDB); e Célio Moreira (PSDB).

 

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