Vilma Tomaz Ribeiro vai compor Conselho de Defesa
Social
Deputados da Comissão Especial de Indicação da
jornalista Vilma Tomaz Ribeiro para compor o Conselho de Defesa
Social aprovaram, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nesta
terça-feira (4/12/07), o nome da profissional.
Na reunião, a indicada foi argüida pelos
parlamentares, e o relator da comissão, deputado Sargento Rodrigues
(PDT), opinou pela sua aprovação. "Vilma tem conhecimento notório e
pude perceber que dará excelente contribuição ao conselho, onde a
Comissão de Segurança Pública da Assembléia também tem assento",
afirmou Rodrigues, que é presidente da comissão.
A deputada Rosângela Reis (PV) presidiu a Comissão
Especial que fez a argüição pública da jornalista indicada como
representante da sociedade civil, na categoria imprensa. O Conselho
de Defesa Social é integrado de representantes da sociedade civil e
entidades públicas e privadas de combate à violência. O objetivo do
Conselho é dar apoio e orientação ao governo de Minas na aplicação e
elaboração de políticas públicas de prevenção à criminalidade.
"A participação da sociedade é muito importante,
sobretudo nessa instância, quando o assunto é defesa social", disse
Vilma, formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Minas), em
1987, e servidora concursada da BHTrans. Ela atua também como
gerente regional de Comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte, na
Regional Noroeste. Foi diretora do sindicato nas regionais Leste,
Vale do Aço e Triângulo Mineiro. Com pós-graduação em Comunicação
Contemporânea e Informação Visual e em Marketing Político e Campanha
Eleitoral, a jornalista já foi assessora de imprensa do ex-deputado
Ivo José, além de outras três prefeituras: Uberlândia, Ipatinga e
Betim.
Perguntas - Sargento
Rodrigues foi o primeiro a fazer perguntas. Ele quis saber a opinião
da jornalista sobre a atuação da imprensa ao retratar os casos de
violência e pediu que ela falasse como pretende contribuir com o
conselho.
Segundo ela, a mídia contribuiria mais se atuasse
de maneira menos sensacionalista. "A questão da violência tem que
ter visões múltiplas. Espero chegar com dados que possam somar-se às
discussões no conselho, tanto de entidades sociais quanto de
reportagens e relatos de jornalistas, porque sabemos que nem tudo
que jornalista apura sai na mídia", disse Vilma.
A deputada Ana Maria Resende (PSDB) perguntou se a
jornalista tem experiência na área de segurança pública, como o
jornalismo pode ajudar a atual situação, e se o excesso de exposição
dos crimes ajuda a levar os jovens sem estrutura familiar a cometer
delitos.
"Acho que o cidadão tem que ter suporte da família,
da escola e do poder público para que não seja uma 'presa' dos
noticiários, que deveriam ser mais contextualizados. Acredito que o
fundamental é um conjunto de ações que auxiliem o cidadão",
respondeu a jornalista, que coordena o programa de qualificação
profissional no Sindicato dos Jornalistas. No fim da reunião, antes
da aprovação do parecer favorável à indicada, Sargento Rodrigues
lembrou a importância de se pensar uma nova política de segurança
pública e defendeu o avanço da prevenção social.
Presenças - Deputadas
Rosângela Reis (PV) e Ana Maria Resende (PSDB) e deputado Sargento
Rodrigues (PDT).
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