Direitos Humanos discute situação dos quilombolas na segunda (8)

A situação dos quilombolas em Minas Gerais será debatida, nesta segunda-feira (8/10/07), pela Comissão de Direitos Hu...

05/10/2007 - 00:00
 

Direitos Humanos discute situação dos quilombolas na segunda (8)

A situação dos quilombolas em Minas Gerais será debatida, nesta segunda-feira (8/10/07), pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A reunião foi requerida pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), e pelo deputado Ruy Muniz (DEM), e será realizada às 14 horas, no Teatro.

No último dia 27 de junho, a Comissão de Direitos Humanos já havia realizado reunião em Janaúba, no Norte do Estado, com o objetivo de investigar denúncias de violência e irregularidades cometidas por seguranças e policiais militares contra quilombolas na desocupação de uma fazenda na região. Na ocasião, os quilombolas reclamaram da morosidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para agilizar a reforma agrária no Norte de Minas, onde, segundo eles, existem terras devolutas e muitas propriedades improdutivas. Também apresentaram denúncias de violência, por parte da Polícia Militar, e morte no campo por conta de disputa de terras.

Diante das denúncias, os deputados constataram a necessidade da Comissão de Direitos Humanos voltar a debater o tema. Na reunião, foram aprovados vários requerimentos com pedidos de informações e providências a autoridade, instituições e entidades públicas em relação às denúncias apresentadas, inclusive para a Polícia Militar e governador do Estado.

Convidados - Foram convidados para participar da reunião a ministra chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro; o superintendente regional do Incra em Minas Gerais, Marcos Helênio Leoni Pena; o defensor público da União, Gustavo Zorthea da Silva; o subsecretário de Estado de Direitos Humanos, João Batista de Oliveira; o juiz da Vara de Conflitos Agrários, Osvaldo Oliveira Araújo Firmo; o procurador de Justiça, Afonso Henrique de Miranda Teixeira; o defensor público estadual, Gustavo Gorgosinho Alves de Meira; e o presidente do Conselho Estadual do Negro, Willimam Hestefany da Silva.

 

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