Projeto sobre engenharia genética é aprovado em 2º turno

O Projeto de Lei (PL) 261/07, do deputado Padre João (PT), que trata dos organismos geneticamente modificados (OGMs),...

03/10/2007 - 00:00
 

Projeto sobre engenharia genética é aprovado em 2º turno

O Projeto de Lei (PL) 261/07, do deputado Padre João (PT), que trata dos organismos geneticamente modificados (OGMs), foi aprovado em 2º turno pelo Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, durante a Reunião Extraordinária da manhã desta quarta-feira (3/10/07). O projeto estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso de técnicas de engenharia genética e liberação de OGMs no meio ambiente.

De acordo com o texto aprovado, o Estado manterá cadastro das instituições que fazem pesquisa, produção, plantio, armazenamento, transporte, manipulação e liberação no meio ambiente de OGM e derivados, em território mineiro, além de fiscalizar e licenciar atividades e projetos em articulação com a União. Quem descumprir as determinações da lei estará sujeito a multa e reparação dos danos, na forma da legislação pertinente. O projeto prevê, ainda, que as instituições que desenvolverem atividades reguladas deverão se ajustar a essa norma em 120 dias após a publicação do decreto que a regulamentar, bem como apresentar relatório de produtos existentes e pesquisas e projetos em andamento envolvendo OGM.

Durante a reunião, também foi encerrada a discussão em 2º turno do PL 1.249/07, do deputado Carlos Mosconi (PSDB), que possibilita ao Sindicato Rural de Pouso Alegre alienar imóveis e transferir suas atividades para a periferia da sede do município. O deputado Antônio Júlio (PMDB) defendeu a aprovação do projeto.

O deputado também discursou sobre a necessidade de revisão de dispositivos da legislação ambiental do Estado. Segundo ele, a fiscalização, da forma como é feita hoje, acaba sendo injusta com os mais pobres. Os deputados Paulo Guedes (PT), Carlos Pimenta (PDT), Domingos Sávio (PSDB) e Zé Maia (PSDB) e as deputadas Ana Maria Resende (PSDB) e Elisa Costa (PT) apartearam o deputado Antônio Júlio, citando possíveis incoerências da legislação ambiental. A deputada Elisa Costa defendeu que o desenvolvimento sustentável seja prioridade do Estado. "Com o crescimento do agronegócio, não podemos descuidar da preservação ambiental", ponderou.

 

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