Comissão debate medidas para evitar fugas e armas em cadeias

Encontrar soluções viáveis para prevenir fugas, rebeliões e entrada de armas nas carceragens de delegacias, cadeias p...

14/09/2007 - 00:00
 

Comissão debate medidas para evitar fugas e armas em cadeias

Encontrar soluções viáveis para prevenir fugas, rebeliões e entrada de armas nas carceragens de delegacias, cadeias públicas, penitenciárias e centros de remanejamento do Estado. Esse é o objetivo da audiência que a Comissão de Segurança Pública realiza nesta quarta-feira (19/9/07), às 9h30, no Auditório da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. "Queremos fazer um debate propositivo, para apresentar soluções para a sociedade", antecipa o deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor do requerimento para a reunião.

O governo do Estado, na visão do parlamentar, tem feito esforços nessa área, construindo novas unidades prisionais, contratando pessoal e liberando policiais civis que fazem custódia de presos. "Mas não dá para fazer tudo em tempo recorde, e talvez nem haja recursos para tudo. Então queremos contribuir e encontrar medidas preventivas para situações que trazem prejuízo às carceragens", completa Rodrigues.

Exemplos de problema envolvendo rebeliões e porte de armas e celulares em carceragens são comuns no Estado, de acordo com o deputado. O mais recente episódio ocorreu em Ponte Nova, onde 25 presos foram mortos e foi constatada a presença de arma de fogo entre os detentos da cadeia pública. "Um soldado e um detetive foram mortos em Governador Valadares; um policial militar foi morto em Viçosa; um detetive morreu em Nanuque, todos vítimas de armas em cadeias", acrescenta.

O parlamentar afirma ainda que o preso albergado necessita de um tratamento diferenciado para não se transformar em um componente perigoso para o cárcere. As primeiras investigações sobre a chacina de Ponte Nova, por exemplo, indicam que a arma usada no crime pode ter sido levada para a cadeia por presos em regime semi-aberto.

Convidados - Foram convidados para a reunião o subsecretário de Administração Penitenciária, Genílson Ribeiro Zeferino; o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel PM Hélio dos Santos Júnior; o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Marco Antônio Monteiro de Castro; o juiz da Vara de Execuções Criminais de Belo Horizonte, Herbert José Almeida Carneiro; o promotor de Justiça do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público de Minas Gerais, Joaquim José Miranda Júnior; e o presidente do Conselho Estadual de Criminologia e Política Penitenciária, Marcos Afonso de Souza.

 

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