Plenário inicia discussão do veto parcial sobre vítimas de violência

Designado relator do Veto Parcial à Proposição de Lei 17.670, durante a Reunião Extraordinária da manhã desta quarta-...

05/09/2007 - 00:00
 

Plenário inicia discussão do veto parcial sobre vítimas de violência

Designado relator do Veto Parcial à Proposição de Lei 17.670, durante a Reunião Extraordinária da manhã desta quarta-feira (5/9/07), no Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o deputado Lafayette de Andrada (PSDB) opinou pela manutenção em parte, do veto. A proposição altera a Lei 13.188, de 1999, e dispõe sobre a proteção, auxílio e a assistência às vítimas de violência no Estado.

Ele opinou pela manutenção do veto no inciso VII que trata da garantia da realização de cirurgia reparadora nos casos de lesões ou seqüelas decorrentes de agressão comprovada mediante apresentação do Boletim de Ocorrência policial (inciso VII, do artigo 3o, da referida lei); e pela rejeição no que se refere ao oferecimento de assistência social e psicológica à vítima de violência (inciso VIII, do mesmo artigo e lei). A justificativa para a manutenção do veto no caso do inciso VII é o impacto financeiro que a medida traria aos cofres do Estado.

Discussão - Iniciada a fase de discussão da proposição, o deputado Carlin Moura (PCdoB) declarou-se contrário ao parecer emitido por Andrada, e pediu que o veto do governador Aécio Neves fosse totalmente rejeitado, uma vez que a retirada do inciso VII, que trata das cirurgias reparadoras, esvaziaria a iniciativa do então Projeto de Lei (PL) 20/07, de autoria do deputado Eros Biondini (PHS). Segundo ele, o inciso é o mais importante da proposição, uma vez que garante ao cidadão vítima de violência, um mínimo de proteção e respeito num momento tão difícil. "Tantas despesas são criadas pelo Executivo e nada é dito. Por que é que quando se trata de despesas que beneficiam o povo, surgem tantos empecilhos?, disse o deputado em seu discurso. "O projeto foi aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que o entendeu não como despesa, mas como investimento social", completou.

Em aparte, o deputado André Quintão (PT) fez coro às palavras de Carlin Moura, e disse que a Assembléia deve exigir do governo o cumprimento do seu papel de apoio aos cidadãos que sofrem com a violência no Estado. "Mais que isso, temos que punir aqueles que cometem tais atos, além de criar varas de Justiça para este fim", alertou. A fase de discussão do veto parcial continuará na Reunião Ordinária, das 14 horas.

 

 

 

 

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