Plenário aprova projeto que reduz prazo de auditoria ambiental

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, na Reunião Extraordinária desta terça-feira (04/09/07),...

04/09/2007 - 00:00
 

Plenário aprova projeto que reduz prazo de auditoria ambiental

O Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, na Reunião Extraordinária desta terça-feira (04/09/07), o Projeto de Lei (PL) 347/07, do deputado Doutor Viana (DEM), que reduz de três para dois anos o intervalo das auditorias ambientais em empresas ou atividades de elevado potencial poluidor. Para isso, o PL, aprovado em 2º turno, altera o artigo 4º da Lei 10.627, de 1992, que trata da realização de auditorias ambientais. O Projeto obriga ainda as empresas a enviar relatório das auditorias à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e prevê punições em caso de infração, de acordo com a legislação ambiental em vigor atualmente no Estado.

Educação - Na reunião desta terça, os deputados discutiram o PL 1.324/07, do governador, que reajusta em 5% o vencimento básico dos servidores da educação e estabelece o piso de R$ 850 para o professor com carga horária de 24 horas semanais. Foram apresentadas 18 emendas, sendo uma da deputada Maria Lúcia Mendonça (DEM); cinco da deputada Ana Maria Resende (PSDB); uma do deputado Deiró Marra (PR); quatro do deputado Weliton Prado (PT), uma da deputada Elisa Costa (PT) e seis do deputado Carlin Moura (PcdoB). O projeto agora será enviado à Comissão de Administração Pública para que seja emitido parecer.

Entre as emendas apresentadas em Plenário, está a que institui vale-refeição no valor de R$ 120 aos servidores. Outra proposta aumenta o índice de reajuste dos vencimentos para 30% em três anos, conforme foi concedido aos servidores da segurança pública. Há ainda emendas ampliando o número de cargos contemplados com a Complementação Remuneratória do Magistério (PCRM).

Críticas - Os deputados de oposição fizeram duras críticas ao PL 1.324/07. A deputada Elisa Costa (PT) considerou uma "vergonha" o fato de Minas Gerais ser o 18º estado do país no ranking salarial dos professores. Ela lamentou o pequeno número de servidores beneficiados pela iniciativa do governo. "O projeto só beneficia 25% dos educadores", afirmou.

O deputado Padre João (PT) pediu mais abertura do Executivo para que os parlamentares possam intervir na melhoria da proposição. Ele reclamou ainda do piso de pouco mais de R$ 300 pagos aos professores atualmente. Para o deputado André Quintão (PT), a atual proposta "fere a lógica do plano de carreira do magistério" e é um "retrocesso na luta dos profissionais por melhores salários".

Weliton Prado (PT), Paulo Guedes (PT) e Carlin Moura (PcdoB) também se mostraram contrários ao projeto. Weliton lamentou a falta de equiparação com os servidores da segurança, e Paulo Guedes lembrou que a os promotores ganharam recentemente um abono de R$ 3 mil.

Defesa - O deputado Lafayette de Andrada (PSDB) discordou das críticas da oposição e lembrou dos feitos do governo estadual na área de educação. "Minas mostra sua cara. Não se esconde. Distribuiu mais de 2 milhões de livros didáticos, investiu mais de R$ 30 milhões em reformas e construções de novas escolas, é o primeiro e único Estado do país a introduzir o ensino fundamental de nove anos e seus alunos tiveram excelente desempenho nas avaliações feitas pelo próprio governo federal", enumerou.

O parlamentar negou que os números em relação ao projeto não estejam claros. "O impacto financeiro foi mostrado aqui por técnicos do Executivo: são R$ 360 milhões, não há nada a esconder", disse.

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 2108 7715