Divergência com MP faz parte do processo democrático, diz presidente

Em entrevista à imprensa após a Reunião Ordinária de Plenário desta quarta-feira (29/8/07), o presidente da Assembléi...

29/08/2007 - 00:00
 

Divergência com MP faz parte do processo democrático, diz presidente

Em entrevista à imprensa após a Reunião Ordinária de Plenário desta quarta-feira (29/8/07), o presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), classificou de "natural" o questionamento do Ministério Público, junto ao Supremo Tribunal Federal, da Lei Complementar 99, de 2007, recentemente promulgada pela ALMG, que altera a estrutura e funcionamento do Ministério Público Estadual. "Isto já estava anunciado, faz parte do processo democrático, vamos aguardar com serenidade a manifestação do STF", afirmou.

Para Alberto Pinto Coelho, a Assembléia tem muita convicção do trabalho que foi feito e entende que os dispositivos introduzidos na lei aprovada vão numa linha que beneficia a própria instituição e a sociedade, "pois são dispositivos de controle social. Nossa expectativa é de que prevaleça a lei aprovada nesta casa", disse. "Até por que entendemos que o projeto aprovado estava de acordo com a Constituição. Se assim não fosse não o teríamos aprovado, pois temos a Comissão de Constituição e Justiça, parlamentares com formação acadêmica na área jurídica e assessoria altamente qualificada", acrescentou.

Indagado sobre a posição do ministro do STF, Marco Aurélio Melo, a respeito do assunto, o presidente recomendou cautela. "O ministro é zeloso e não profere seu parecer sem um exame detalhado das peças. Depois disso é que ele pode se pronunciar. Até então, ele respondeu perguntas genéricas da imprensa. Não podemos considerar respostas genéricas como palavra final". Segundo Alberto Pinto Coelho, se o ministro entender que a ALMG deve se pronunciar, vamos atender o chamado, "com o apoio da Procuradoria da Casa, que tem profissionais competentes".

O presidente da ALMG acredita que o Ministério Público estadual vá cumprir a lei aprovada. "O procurador-geral, consciente de sua missão, nos encaminhou correspondência, esclarecendo a interpretação equivocada dada pela imprensa de que o MP não cumpriria a lei estadual".

 

 

 

 

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