Projeto que reajusta salários da Educação será analisado nesta 4ª (29)

Ficou para esta quarta-feira (29/8/07) a análise, pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática da Ass...

28/08/2007 - 00:00
 

Projeto que reajusta salários da Educação será analisado nesta 4ª (29)

Ficou para esta quarta-feira (29/8/07) a análise, pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, do Projeto de Lei (PL) 1.324/07, do governador, que reajusta os salários dos profissionais da educação básica, diretor e secretário de escola em 5%, a partir de 1º/9/07. O presidente da comissão e relator, deputado Deiró Marra (PR), solicitou a distribuição de cópias (avulsos) de seu parecer, nesta terça (28). Nova reunião foi marcada para esta quarta, às 10 horas, no Plenarinho II. O projeto também institui a Parcela de Complementação Remuneratória do Magistério (PCRM), para fins de implantação do piso remuneratório de R$ 850,00, para 24 horas semanais, para professores e especialistas em Educação, a partir de 1º/1/08.

O deputado Deiró Marra opinou pela aprovação do projeto com as emendas nºs 1 a 3, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As emendas produzem as seguintes alterações: a emendas nºs 1 e 2 incluem no texto os profissionais da educação do Colégio Tiradentes, da Polícia Militar, e a emenda nº 3 dá clareza ao enunciado do parágrafo 5º do artigo 3º, que estabelece o cálculo do valor PCRM, trocando a expressão "a soma de todas as vantagens pecuniárias a que o servidor fizer jus" por "a soma do vencimento básico e de todas as vantagens a que o servidor fizer jus".

Relator defende previsão de mecanismos para incorporar PCRM ao vencimento básico

O relator defende que, para a continuidade das ações de valorização dos profissionais da educação instituídas pelo projeto, é imprescindível a previsão de mecanismos legais de incorporação progressiva da PCRM ao vencimento básico dos profissionais de magistério, a médio prazo. Caso contrário, pondera Deiró Marra, poderão se reproduzir "as mesmas distorções apontadas pelo governo atual na condução da política remuneratória dos servidores do Estado no governo anterior".

No último dia 22 de agosto, o PL 1.324/07 foi discutido em audiência pública das comissões de Educação e do Trabalho, Previdência e Ação Social. Foram feitas críticas à proposta de criação da PCRM, à insuficiência do reajuste de 5% e à falta de um piso salarial, ao invés do piso de remuneração proposto pelo governo. A PCRM, que está sendo apresentada como um mecanismo para garantir a remuneração mínima de R$ 850,00 para o professor com 24 horas semanais, foi questionada por alguns deputados e representantes sindicais como uma recriação do abono salarial, que causaria distorções na carreira.

Equiparações - O deputado Deiró Marra também pondera, no parecer que deverá ser votado nesta quarta, que é preciso manter a coerência do plano de carreiras. Ele considera positiva a medida, prevista no texto original, de equiparar o vencimento básico dos cargos de assistente técnico educacional e analista educacional a carreiras semelhantes na estrutura da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Mas o relator defende que seja feita a mesma equiparação em relação à carreira de assistente de educação básica, que não difere em atribuições da carreira de assistente técnico educacional, com a única distinção de local de lotação, segundo ele. Na opinião de Deiró Marra, outras carreiras do grupo da Educação cujas atribuições se relacionam a atividades-meio mereceriam o mesmo tratamento dado às duas carreiras que tiveram sua tabela de vencimentos equiparada à da Seplag.

Presenças - Participaram da reunião os deputados Deiró Marra (PR), presidente; Maria Lúcia Mendonça (DEM), vice; Carlin Moura (PCdoB) e Vanderlei Jangrossi (PP).

 

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