Carência de médicos legistas no Estado é tema de
debate
As dificuldades dos municípios que não contam com
os serviços de médicos legistas, a demora no atendimento de pedidos
de autópsia e os problemas gerados pela falta de auxiliares de
necropsia são os assuntos a serem debatidos em audiência pública da
Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nesta
quinta-feira (30/8/07), a requerimento do deputado Ruy Muniz (DEM).
A reunião acontecerá no Plenarinho I, às 10 horas.
A falta de profissionais da medicina legal,
principalmente nos municípios do interior, é um problema antigo em
Minas. Em outubro de 2005, em depoimento na Assembléia Legislativa,
o então chefe da seção de perícia do Instituto Médico Legal (IML) de
Belo Horizonte, Niwton Carlos Toledo, disse que o Estado precisaria
triplicar o número de médicos legistas para atender toda a demanda.
Na época, eram 170 profissionais em Minas, e as principais queixas
recebidas pela Assembléia vinham de vereadores de Barbacena e
Conselheiro Lafaiete, com relação à falta de estrutura nos IMLs das
duas cidades.
Estão convidados a participar da audiência pública
de quinta-feira o diretor do Instituto Médico Legal, José Mauro de
Moraes; o superintendente da Polícia Técnica Científica, Elayne
Lúcia Nogueira Cruz Oliveira; o médico legista da Polícia Civil,
Waterson Rocha Gomes Brandão; o presidente do Conselho Municipal de
Saúde, Wellington Rosário Bessa; e o coordenador adjunto do Centro
de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e do
Tribunal do Júri, Joaquim José Miranda Júnior.
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