Gestores ambientais explicam projetos em Conferência Metropolitana

Reduzir a carga orgânica de esgoto doméstico em 36% e ter 60% da população atendida com um sistema de esgotamento san...

21/08/2007 - 00:00
 

Gestores ambientais explicam projetos em Conferência Metropolitana

Reduzir a carga orgânica de esgoto doméstico em 36% e ter 60% da população atendida com um sistema de esgotamento sanitário adequado são algumas das metas prioritárias previstas nos projetos estruturadoras que o governo do Estado pretende cumprir até daqui a quatro anos. Foi o que informou o subsecretário de Gestão Ambiental Integrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), Ilmar Bastos Santos, que participou, na manhã desta terça-feira (21/8/07), do encontro temático sobre "Gestão Ambiental", no segundo dia da 1ª Conferência Metropolitana de Belo Horizonte, promovida em parceria com o governo do Estado. O debate teve a participação dos deputados Fábio Avelar (PSC), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALMG, e Wander Borges (PSB).

No encontro temático, que reuniu especialistas da área e representantes de diversos órgãos ambientais e prefeituras, o subsecretário de Estado fez uma apresentação sobre as medidas tomadas pelo governo para alcançar os objetivos propostos pelos projetos estruturadores. Segundo Ilmar Bastos Santos, o governo tem feito desde 2001 um esforço diferenciado para, por exemplo, mobilizar os gestores de saúde dos municípios a adequarem seus aterros sanitários, cumprindo o que exigem as normas ambientais. A meta, ousada mas viável, segundo o secretário, é ter, até 2011, todos os municípios com a disposição adequada para seus resíduos sólidos.

Outras duas representantes da Semad fizeram exposições sobre projetos da pasta. Myriam Mousinho, do Projeto Revitalização do Rio das Velhas, falou sobre o projeto estruturador voltado para o rio, que tem situação precária no trecho metropolitano. O objetivo é que ele esteja pronto para navegar, pescar e nadar até 2010, processo que, segundo ela, deve ter participação conjunta das prefeituras e da sociedade organizada.

Já Simone Ribeiro Rolla explicou o funcionamento do Zoneamento Ecológico Econômico, também incluído em projeto estruturador. O zoneamento funciona como uma ferramenta de gestão que tem grande contribuição para a definição estratégica de ação, orientando os investimentos do governo e da sociedade civil e indicando as áreas prioritárias de recuperação. O deputado Wander Borges afirmou que apresentará um requerimento para que a Comissão de Meio Ambiente tenha uma reunião exclusiva para discutir esse assunto.

Gestão de resíduos - Outro expositor foi o consultor do centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), José Alberto da Mata Mendes, que falou sobre o novo paradigma de gestão dos resíduos sólidos na Região Metropolitana de Belo Horizonte: os consórcios. Ele apresentou em linhas gerais os recursos do governo federal para a área, além dos critérios para compartilhamento de aterros sanitários e as ações prioritárias.

A moderadora dos debates foi a diretora técnica da Superintendência da Região Central Metropolitana de Meio Ambiente da Semad, Regina Lúcia Medeiros de Souza. Depois das exposições, subgrupos se reuniram para avaliar as prioridades para o desenvolvimento metropolitano em relação à gestão ambiental. Os trabalhos serão retomados na parte da tarde.

 

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