Transferência de operações de Congonhas para Confins será debatida

As comissões de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo, e a de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, reali...

13/08/2007 - 00:01
 

Transferência de operações de Congonhas para Confins será debatida

As comissões de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo, e a de Transporte, Comunicação e Obras Públicas, realizam reunião conjunta nesta terça-feira (14/08/07), a partir das 14h45, para debater a transferência de parte do tráfego aéreo do aeroporto de Congonhas (SP) para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte, conforme proposta do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O requerimento é do deputado Eros Biondini (PHS), que destaca as condições favoráveis do aeroporto de Confins para atuar como rota estratégica do tráfego aéreo que se destina ao Nordeste do país. A medida oferece também novas oportunidades de negócios, de desenvolvimento econômico e de fortalecimento do turismo dentro de Minas. Entre os convidados, está confirmada a presença do deputado federal Miguel Martini (PHS), membro da CPI do Apagão Aéreo e cuja profissão é controlador de tráfego aéreo.

Estão convidados ainda o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman Filho; a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond; o superintendente de Gestão Operacional da Infraero; Valseni José Pereira Braga; o superintendente do Aeroporto de Confins, José Wilson Bastos de Souza Massa; e o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde Vasconcelos.

Eros Biondini calcula que, com um investimento entre R$ 5 e 7 milhões, o terminal mineiro poderá receber 10 milhões de passageiros/ano, ou seja, duplicar o atendimento atual, sem nenhum impacto social ou ambiental. Também destaca várias vantagens de Confins para assumir operações de Congonhas. Segundo as informações que divulgou, são os seguintes os fatores favoráveis:

  • pista de 3 mil metros em ótimas condições;
  • condições climáticas melhores que os aeroportos de Congonhas e Campinas, sendo o aeroporto que menos fecha no país no decorrer do ano;
  • ausência de aglomerados urbanos próximos, o que favorece também a expansão de estacionamento, terminal de passageiros, terminal de cargas e segunda pista;
  • capacidade para absorver logística de cargas, além de não implicar em encarecimento de fretes;
  • eqüidistante das grandes capitais;
  • Linha Verde, que facilita o acesso ao centro da capital mineira (38 km);

  • capacidade para ser hub as rotas do Norte e Centro-Oeste, além de rotas internacionais;

  • vantagem sobre os outros aeroportos que já se encontram acima da capacidade de operação;
  • único aeroporto no país capaz de atender, a médio prazo, até 40 milhões de passageiros.

 

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