Transferência de operações de Congonhas para Confins será
debatida
As comissões de Turismo, Indústria, Comércio e
Cooperativismo, e a de Transporte, Comunicação e Obras Públicas,
realizam reunião conjunta nesta terça-feira (14/08/07), a partir das
14h45, para debater a transferência de parte do tráfego aéreo do
aeroporto de Congonhas (SP) para o Aeroporto Internacional Tancredo
Neves, em Belo Horizonte, conforme proposta do ministro da Defesa,
Nelson Jobim.
O requerimento é do deputado Eros Biondini (PHS),
que destaca as condições favoráveis do aeroporto de Confins para
atuar como rota estratégica do tráfego aéreo que se destina ao
Nordeste do país. A medida oferece também novas oportunidades de
negócios, de desenvolvimento econômico e de fortalecimento do
turismo dentro de Minas. Entre os convidados, está confirmada a
presença do deputado federal Miguel Martini (PHS), membro da CPI do
Apagão Aéreo e cuja profissão é controlador de tráfego aéreo.
Estão convidados ainda o secretário de Estado de
Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman Filho; a secretária de
Estado de Turismo, Érica Drumond; o superintendente de Gestão
Operacional da Infraero; Valseni José Pereira Braga; o
superintendente do Aeroporto de Confins, José Wilson Bastos de Souza
Massa; e o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde Vasconcelos.
Eros Biondini calcula que, com um investimento entre R$ 5 e 7
milhões, o terminal mineiro poderá receber 10 milhões de
passageiros/ano, ou seja, duplicar o atendimento atual, sem nenhum
impacto social ou ambiental. Também destaca várias vantagens de
Confins para assumir operações de Congonhas. Segundo as informações
que divulgou, são os seguintes os fatores favoráveis:
- pista de 3 mil metros em ótimas
condições;
- condições climáticas melhores que os
aeroportos de Congonhas e Campinas, sendo o aeroporto que menos
fecha no país no decorrer do ano;
- ausência de aglomerados urbanos próximos,
o que favorece também a expansão de estacionamento, terminal de
passageiros, terminal de cargas e segunda pista;
- capacidade para absorver logística de
cargas, além de não implicar em encarecimento de fretes;
- eqüidistante das grandes capitais;
- Linha Verde, que facilita o acesso ao
centro da capital mineira (38 km);
- capacidade para ser hub as rotas do Norte e Centro-Oeste,
além de rotas internacionais;
- vantagem sobre os outros aeroportos que
já se encontram acima da capacidade de operação;
- único aeroporto no país capaz de atender, a médio prazo, até
40 milhões de passageiros.
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