Comissão vai apurar morte de jovem em Barão de
Cocais
A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia
Legislativa de Minas Gerais vai a Barão de Cocais, na próxima
quarta-feira (6/6/07), obter esclarecimentos sobre a morte do jovem
Diego Luiz dos Santos, de 20 anos, ocorrida na madrugada do dia 8 de
abril deste ano. A comissão vai se reunir às 10 horas na Câmara
Municipal da cidade e depois vai à cadeia pública ouvir os possíveis
autores do crime que estão detidos. O deputado Durval Ângelo (PT),
presidente da comissão, é o autor do requerimento que solicitou a
reunião.
De acordo com Durval Ângelo, ele foi procurado pela
família da vítima, que pediu o apoio da comissão no levantamento de
todos os fatos que causaram a morte de Diego. Segundo a família,
Diego foi morto a facadas ao sair de um baile, por volta das 4 horas
da manhã. O crime teria sido cometido por uma turma de cinco jovens
e uma menor. De acordo com testemunhas, os jovens agrediram Diego
até a morte porque ele teria pisado no pé de um dos membros da
turma.
A família de Diego Luiz dos Santos solicitou a
exumação do corpo, que foi realizada dia 26 de maio, temendo que a
culpa recaísse somente sobre uma pessoa, mas o laudo oficial ainda
não foi liberado. Quatro jovens tiveram a prisão preventiva
decretada no dia 12 de abril: Douglas Duarte, Omale Duarte, Bruno
Cabral e Adão Rosário. Alguns dias depois, prenderam mais uma
suspeita. Durval Ângelo disse que a intenção da audiência é cooperar
o máximo que for possível para que todos os responsáveis sejam
punidos, já que os indícios são de que Diego foi morto por uma
quadrilha.
Serão convidados para participar da audiência o
prefeito de Barão de Cocais, Geraldo Abade das Dores; o promotor de
Justiça da Comarca de Barão de Cocais, Luís Maurício Ohara Ramires;
o pároco da Paróquia São João Batista, Padre Nedson Pereira de
Assis; o delegado de Polícia da Comarca de Barão de Cocais, Paulo
Tavares Neto; a pastora da Igreja Evangélica Novas de Paz, Cibele
Marília de Assis Alvarenga; o médico legista Elsias Nascente Coelho
Neto; a mãe da vítima, Maria Olinda Vicente; e o advogado Anderson
Cláudio Morais.
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