Secretária explica choque de gestão para presidentes de Assembléias

O Encontro do Colegiado de Presidentes dos Poderes Legislativos Estaduais e do Distrito Federal terminou no último sá...

28/05/2007 - 00:00
 

Secretária explica choque de gestão para presidentes de Assembléias

O Encontro do Colegiado de Presidentes dos Poderes Legislativos Estaduais e do Distrito Federal terminou no último sábado (26/5/07) em Tiradentes, onde os parlamentares assistiram a uma palestra da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Ela explicou aos presidentes como foi concebido e operacionalizado o chamado "choque de gestão" do governo Aécio Neves, que permitiu a evolução de um déficit fiscal de R$ 2,4 bilhões em 2003 para um superávit de R$ 81 milhões em 2006.

Ao assumir o governo do Estado em 2003, a equipe de Aécio Neves encarou o desafio de enfrentar o déficit orçamentário e o comprometimento de 72% da Receita Corrente Líquida com a folha de pagamento. Além de uma dívida flutuante de R$ 5 bilhões, o Estado devia R$ 1,3 bilhão para os fornecedores. O pagamento dos servidores estava atrasado e o Estado não tinha aval da União para contrair empréstimos internacionais.

Essa situação foi enfrentada, segundo Renata Vilhena, com uma reforma administrativa que cortou 3,2 mil cargos em comissão, estabeleceu teto remuneratório de R$ 10,5 mil, renegociou os débitos com fornecedores e contingenciou 20% das despesas financiadas com recursos do Tesouro Estadual. O marco regulatório para essas mudanças foi aprovado pela Assembléia Legislativa em julho de 2003, e a partir de então, começaram as reformas de gestão, que consistiram na adoção de acordos de resultados pelos quais as secretarias e servidores assumiram metas a serem cumpridas.

De acordo com a secretária, foram distribuídos R$ 112 milhões em prêmios de produtividade e benefícios aos servidores atrelados diretamente aos resultados obtidos pelas secretarias e órgãos estaduais. "Isso fez com que os servidores se vissem envolvidos e motivados, o que praticamente acabou com as faltas por licença médica", destacou Renata Vilhena. Outra mudança no relacionamento com os servidores foi a aprovação dos planos de carreiras, que, segundo a secretária, beneficiaram 393 mil funcionários públicos, com um impacto anual de R$ 948 milhões na folha de pagamento.

Programa voltado para resultados concretos

No segundo mandato de Aécio Neves, teve início a segunda geração do choque de gestão, em que as estratégias traçadas visam alcançar resultados concretos, em consonância com as metas estabelecidas no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), em tramitação na ALMG. Com a concretização dessas metas, o governo espera promover o desenvolvimento econômico e melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. "Esse projeto (do choque de gestão) dá certo porque tem a liderança do governador, que acompanha sistematicamente todas as ações e resultados", explicou a secretária.

Os deputados manifestaram interesse no choque de gestão e fizeram perguntas sobre os instrumentos para o crescimento da receita do Estado, a relação com os servidores e as parcerias público-privadas (PPPs). Ao final do encontro, o presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), ressaltou que o sucesso da estratégia do Estado deve-se ao trabalho competente da equipe de governo. Ele fez uma avaliação positiva do encontro dos presidentes. "Nós encaminhamos questões para ampliar o debate sobre o pacto federativo e para fortalecer os parlamentos estaduais. Com essa importante troca de experiências ganham os parlamentos, ganha a sociedade e o cidadão", finalizou.

 

 

 

 

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