Policiais apontados em desaparecimento de menor serão
convocados
O policial civil Lúcio dos Santos Júnior, o cabo PM
Júlio César Lúcio dos Santos, e o sargento PM reformado Napoleão
Lúcio dos Santos, convidados a depor no caso do desaparecimento do
menino Pedro Augusto Beltrão, de 11 anos, ocorrido em agosto do ano
passado, não compareceram à reunião conjunta das comissões
permanentes de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembléia
Legislativa de Minas Gerais, realizada na tarde desta segunda-feira
(14/5/07). Como são funcionários públicos, as comissões têm o poder
de convocá-los. O deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de
Direitos Humanos, anunciou que requerimento tornando obrigatório o
comparecimento dos policiais será votado em reunião conjunta a se
realizar nesta terça-feira (15/5/07).
Além dos três, as comissões haviam convidado também
a esposa de Lúcio dos Santos Júnior, Paloma Bárbara Leôncio; a
esposa do sargento Napoleão, Dilma Laube dos Santos; e Maria
Argemira Machado, mãe dos policiais. As mulheres também faltaram à
reunião reservada. Compareceram apenas a delegada titular da Divisão
de Referência da Pessoa Desaparecida, Cristina Coeli Cicarelli
Masson; o delegado titular de Crimes Contra a Vida, Wagner Pinto de
Souza; e a psicóloga Selmara Mamede Simões Ferreira, do Ministério
Público.
A reunião pretendia apurar não apenas o
desaparecimento de Pedro Augustro Beltrão, que teria sido morto num
ritual de magia negra, segundo depoimento dos próprios filhos de um
dos policiais. Os deputados investigam também sobre o paradeiro de
Douglas Freitas Ferreira, desaparecido em março de 2006, e 42
desaparecimentos de mulheres ocorridos na Região Metropolitana desde
2005.
Presenças - Deputados
Durval Ângelo (PT), João Leite (PSDB) e Sargento Rodrigues (PDT)
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