Relatório de visita a Teófilo Otoni será entregue a Marcus Pestana

A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais entrega ao secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestan...

14/05/2007 - 00:00
 

Relatório de visita a Teófilo Otoni será entregue a Marcus Pestana

A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais entrega ao secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana, nesta terça-feira (15/5/07), relatório sobre visita feita no início deste mês ao Hospital Municipal Raimundo Gobira, em Teófilo Otoni. O encontro no gabinete do secretário, marcado para as 15 horas, foi solicitado pelo presidente da comissão, deputado Carlos Mosconi. Está prevista a participação de todos os integrantes efetivos: além do presidente, o vice, deputado Hely Tarqüínio (PV); e deputados Carlos Pimenta (PDT), Doutor Rinaldo (PSB) e Ruy Muniz (DEM).

No último dia 3 de maio, a Comissão de Saúde esteve no hospital de Teófilo Otoni, cidade que enfrenta grave crise na saúde pública. Os deputados Carlos Mosconi, Carlos Pimenta, Ruy Muniz e Doutor Rinaldo percorreram o ambulatório, as salas de urgência e emergência e a unidade de internação do Hospital Raimundo Gobira, cujos serviços estão suspensos enquanto a prefeitura providencia uma reforma com recursos do ProHosp. A administração municipal acaba de concluir uma negociação com os ortopedistas em greve e já começa a enfrentar uma greve de anestesistas.

Durante a visita, o presidente Carlos Mosconi destacou que era visível a dificuldade financeira do município e que iria levar a questão ao governo do Estado para um posicionamento mais firme. Dois problemas ficaram claros para os deputados. Um deles é a incapacidade financeira do município de arcar com os custos da urgência e emergência. A prefeita Maria José Haueisen (PT) informa que gastou, no exercício de 2006, nada menos que 26% do orçamento em atendimento à saúde, quantia insuficiente para atender as 500 pessoas que demandam diariamente o hospital. Teófilo Otoni tem 129 mil habitantes, mas a região pactuada ultrapassa um milhão de pessoas. O outro problema é de gestão da saúde. Mosconi exortou as lideranças a entrarem em acordo, sem levar a questão para o embate político.

 

 

 

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