Integrantes de comissões especiais de PEC são designados em Plenário

Os integrantes de duas comissões especiais que serão criadas para analisar as Proposta de Emenda à Constituição (PEC)...

03/05/2007 - 00:00
 

Integrantes de comissões especiais de PEC são designados em Plenário

Os integrantes de duas comissões especiais que serão criadas para analisar as Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/07 e 12/07 foram designados na Reunião Ordinária do Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nesta quinta-feira (3/5/07). A PEC 11/07, do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), dispõe sobre a formação de uma equipe de transição, que visa propiciar condições para que o candidato eleito para o cargo de prefeito obtenha todas as informações necessárias à implementação do novo governo. Farão parte da comissão especial que irá emitir parecer sobre essa proposta, como efetivos, os deputados Ademir Lucas e Domingos Sávio, do PSDB; Adalclever Lopes (PMDB); Weliton Prado (PT) e Rômulo Veneroso (PV). Os suplentes serão os deputados Fahim Sawan (PSDB), Sebastião Costa (PPS), Antônio Júlio (PMDB), Almir Paraca (PT) e Inácio Franco (PV).

A PEC 12/07, do deputado Doutor Viana (DEM), inclui o orçamento da seguridade social na lei orçamentária anual. A comissão especial que irá analisar a proposta terá, como membros efetivos, os deputados Domingos Sávio, Sebastião Costa, Elmiro Nascimento (DEM), Vanderlei Miranda (PMDB) e André Quintão (PT). Os suplentes serão os deputados Carlos Mosconi (PSDB), Arlen Santiago (PTB), Gustavo Corrêa (DEM), Ivair Nogueira (PMDB) e a deputada Elisa Costa (PT).

Mensagens - Cinco mensagens do Executivo, duas delas encaminhando projetos para serem apreciados pela Assembléia Legislativa e três pedindo o desarquivamento de proposições, foram lidas em Plenário. Serão desarquivados dois projetos que tratam de doações de imóveis e o PL 3.796/06, que dispõe sobre a remuneração do governador, do vice-governador, de secretário e de secretário adjunto de Estado. Uma outra mensagem traz projeto que autoriza a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) a doar imóvel no município de São Joaquim de Bicas.

A última mensagem acompanha projeto de lei complementar que dispõe sobre a aposentadoria do policial civil, estabelecendo que as atividades desenvolvidas por essa categoria de servidores são consideradas de risco e, portanto, passíveis de receber tratamento diferenciado.

De acordo com o projeto, para ter direito à aposentadoria, o policial civil deverá ter pelo menos 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial. Os proventos do policial civil aposentado corresponderão à totalidade da remuneração no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria e serão revistos na mesma proporção e data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade. Também fica garantido ao policial aposentado todos os benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores da ativa, inclusive os decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Deputados pedem o desarquivamento de proposições

Durante a reunião, foram acatados requerimentos dos deputados Adalclever Lopes, Neider Moreira (PPS) e Weliton Prado (PT) solicitando o desarquivamento de proposições. Voltarão a tramitar na Assembléia os Projetos de Lei (PL) 789/03, 706/03, 707/03, 1.295/03, 1.489/04, 1.490/04, 1.574/04, 1.638/04, 1.722/04, 3.348/06, 3.407/06, 3.528/06, 1.488/04 e 2.011/04, além do Projeto de Lei Complementar 84/06.

A Presidência também deferiu requerimento do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) solicitando que os PLs 153/07 (torna obrigatória a realização de exame laboratorial para diagnóstico da anemia infecciosa eqüina) e 154/07 (institui o dia estadual do vôo livre) sejam incluídos na ordem do dia.

Por decisão da Presidência, o PL 263/07, do deputado Padre João (PT), será anexado ao PL 1.015/07, do deputado Weliton Prado, por guardarem semelhança. Os projetos garantem o acesso via internet a informações públicas

Tribunal de Contas - A Presidência informou ao Plenário que a prestação de contas do Tribunal de Contas do Estado (TCMG) relativa ao exercício financeiro de 2006 foi publicada em essencialidades no "Diário do Legislativo" de 28/4/2007 e que as cópias (avulsos) foram distribuídas aos deputados nesta quarta-feira (2). A partir desta quinta-feira (3) começa a ser contado o prazo de dez dias para requerimento de informações ao TCMG. Esse prazo encerra-se na segunda-feira (14).

Projeto de iniciativa popular é tema de pronunciamento

O deputado Padre João (PT) discursou sobre o projeto de iniciativa popular que foi entregue nesta quarta-feira (2) na Assembléia Legislativa por representantes de movimentos sociais. O projeto que garante isenção de pagamento de energia elétrica para residências urbanas e rurais cujo consumo não ultrapasse 100 KWh/mês teve 130 mil assinaturas. O deputado lembrou que, de acordo com a Constituição, 10 mil assinaturas são suficientes para apresentação desse tipo de projeto. "Muitas pessoas têm questionado o impacto financeiro que teria a implementação dessa medida, mas é necessário analisar o impacto do projeto sobre a vida das famílias que poderão ser beneficiadas", ponderou.

Em aparte, a deputada Elisa Costa (PT) comentou sobre o 2º Encontro dos Movimentos Sociais Mineiros, que aconteceu entre os dias 30/4 a 2/5 em Belo Horizonte. Segundo ela, além da isenção do pagamento de energia elétrica, constam da pauta de reivindicações dos movimentos, entre outras, a independência nacional e soberania dos povos; mais direitos sociais e a democratização da terra.

Outro tema abordado pelo deputado Padre João foi a 45ª Assembléia Geral da CNBB, que está acontecendo em Itaici. Ele destacou dois momentos do evento: a homenagem prestada a Dom Luciano Mendes de Almeida, falecido em agosto do ano passado, e a eleição do novo presidente da entidade, Dom Geraldo Lyrio, com 92% dos votos. O deputado comemorou o resultado pela "consciência pastoral e convicção religiosa" do bispo.

Deputado denuncia problemas do sistema de saúde em Teófilo Otôni

O deputado Getúlio Neiva (PMDB) usou a tribuna para denunciar que o atendimento à saúde está desmantelado em Teófilo Otôni. Citando visita feita à cidade nesta quinta-feira (3) pela Comissão de Saúde da Assembléia - com objetivo de averiguar o atendimento no hospital municipal - ele afirmou que o município vive um problema de administração. "O SUS tem poucos recursos e só dá certo se houver boa gestão. Mas em Teófilo Otôni não há outra saída a não ser pedir que o Judiciário interfira", afirmou.

De acordo com o parlamentar, bastou que a notícia da visita da comissão circulasse pela cidade para que carros com placas do Governo Federal aparecessem levando remédios que estão há meses em falta nas prateleiras. Segundo ele, a prefeitura também tentou evitar que os deputados visitassem o hospital fechado e o pronto socorro lotado, com um único médico trabalhando. "Eu não acompanhei a visita para deixar que a comissão apreciasse, sem interferências, o desastre que está ocorrendo", salientou Neiva.

Em apartes, o deputado Luiz Tadeu Leite (PMDB) afirmou que Montes Claros vive problema semelhante, com falta de medicamentos básicos e até de formulários para preenchimento de consultas; e o deputado Vanderlei Miranda (PMDB) lembrou que as cidades pólo, que atraem muitos pacientes, precisam de atenção especial.

Getúlio Neiva informou ainda que apresentou requerimento para comemorar na ALMG, no dia 27 de novembro, os 200 anos de nascimento de Teófilo Benedito Otôni.

Taquigrafia - Os deputados João Leite e Lafayette de Andrada, ambos do PSDB, lembraram o Dia do Taquígrafo, e cumprimentaram os servidores da Casa que trabalham nessa função.

O deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) cobrou providências do Estado em relação aos preços cobrados pelo serviço de reboque e pelas diárias do pátio do Detran, considerados abusivos por ele. O envolvimento de juízes na venda de sentenças judiciais favoráveis a donos de bingos e caça-níqueis também foi assunto abordado pelo deputado. De acordo com Alencar da Silveira Jr., os donos de bingos ganham R$ 50 mil por dia e não pagam impostos. Para ele, só existem duas saídas: a fiscalização efetiva para acabar com o jogo no Brasil ou a legalização.

 

 

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