Comissão discutirá danos causados por barragem
rompida
O rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba
Cataguases, no dia 10 de janeiro deste ano, despejou no município de
Miraí dois bilhões de litros de lama, que soterraram parte da
cidade. Os prejuízos ambientais, econômicos e sociais provocados
pelo acidente serão debatidos na próxima quarta-feira (11/4/07), na
Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em reunião conjunta das
comissões de Meio Ambiente e Recursos Naturais e de Participação
Popular. A reunião será no Auditório, às 10 horas, a requerimento
dos deputados Sebastião Costa (PPS), André Quintão (PT) e Padre João
(PT).
A mesma barragem já havia vazado em 2006, causando
a morte de toneladas de peixes na bacia do rio Paraíba do Sul e
suspendendo o abastecimento de água em várias cidades mineiras e do
Rio de Janeiro. Além de debater os prejuízos causados à região, os
deputados querem conhecer melhor os termos do laudo preparado pelo
Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do
Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Urbanismo e Habitação (Caoma)
sobre o acidente.
Foram convidados para a audiência o secretário
nacional de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio
Ambiente, Gilney Viana; o procurador de Justiça e Coordenador do
Caoma, Rodrigo Cançado Anaya Rojas; o presidente da Fundação de Meio
Ambiente do Estado de Minas Gerais (Feam), Ilmar Bastos Santos; o
diretor-geral do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), Paulo
Teodoro de Carvalho; o diretor-geral do Instituto Estadual de
Florestas (IEF), Humberto Candeias Cavalcanti; o presidente do
Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado de Minas Gerais
(Sindiextra), José Fernando Coura; o presidente da Empresa de
Mineração Rio Pomba Cataguases, Gilberto Ferrine; e o coordenador do
Centro de Estudo, Integração, Formação e Assessoria Rural da Zona da
Mata, Rogério Rezende da Silva.
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