Encerrada discussão das contas do governador em 2004 e 2005

A discussão dos Projetos de Resolução (PREs) 2.702/05 e 3.815/06, referentes às contas do governador Aécio Neves nos ...

29/03/2007 - 00:01
 

Encerrada discussão das contas do governador em 2004 e 2005

A discussão dos Projetos de Resolução (PREs) 2.702/05 e 3.815/06, referentes às contas do governador Aécio Neves nos anos de 2004 e 2005, respectivamente, foi encerrada na Reunião Extraordinária realizada na noite desta quarta-feira (28/3/07), no Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Ambos os projetos receberam parecer favorável da comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), que opinou ainda pela rejeição de emendas apresentadas por deputados do PT e do PCdoB.

Em defesa da aprovação das proposições, os deputados João Leite e Lafayette de Andrada, ambos do PSDB, afirmaram que os anos em questão representam um período de transição orçamentária, e que o trabalho foi feito com competência e transparência. Segundo Andrada, em 2004, o governador apresentou déficit consignado ao orçamento de R$ 1,4 bilhão e encerrou o ano com superávit de R$ 90 milhões. Sobre o questionamento da deputada Elisa Costa (PT) de que os gastos previstos pela Constituição com a saúde em 2005 não teriam sido aplicados, falou: "a Emenda 29, que assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, não tem parâmetros, ou seja, não especifica o que são os gastos com saúde, portanto, o governo de Minas cumpriu com as exigências da lei", disse.

O deputado Domingos Sávio (PSDB), em aparte, reafirmou que, de acordo com a Emenda 29, que ainda não foi regulamentada, as contas estão dentro da legalidade, uma vez que foram feitos investimentos diretos e em ações preventivas e de auxílio à saúde no Estado.

Ressalvas - O deputado Padre João (PT) questionou a aprovação integral das contas, ao citar as ressalvas feitas pelos técnicos e auditores do Ministério Público do Estado (MP) junto ao Tribunal de Contas (TCMG) no parecer sobre as contas de 2004 e 2005. Mais que isso, discordou com a indicação de servidores do próprio Poder Executivo para a elaboração do documento. "Parabenizo e valorizo o trabalho desses técnicos, mas acredito ser ilegal e antiética essa forma de designação", afirmou.

 

 

 

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