Coordenadoria da Mulher tem apoio das deputadas
mineiras
A bancada feminina da Assembléia Legislativa de
Minas Gerais se reuniu nesta quarta-feira (7/3/07) com o secretário
de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Custódio Mattos, para
discutir a implantação da Coordenadoria Especial de Promoção e
Defesa da Mulher. A coordenadoria faz parte da estrutura orgânica da
Sedese, definida através do Decreto 120/07, do governador do Estado.
Representantes de movimentos sociais também participaram do
encontro.
A deputada Ana Maria Resende (PSDB) entregou ao
secretário uma cópia das propostas aprovadas no Fórum Técnico
"Políticas Públicas para as Mulheres", realizado em agosto de 2006,
no Plenário da Assembléia. Ela acredita que, com a contribuição mais
efetiva da secretaria, o fórum deste ano será "bem maior e
melhor".
Para a deputada Elisa Costa (PT), os movimentos
sociais estão mais organizados e exigentes. "As políticas públicas
têm que acompanhar a luta que está sendo travada pela sociedade",
destacou. Ela também pretende garantir verbas no orçamento deste ano
para implementação de projetos sociais.
A deputada Cecília Ferramenta (PT) disse que as
parlamentares querem contribuir não somente para as ações da
Coordenadoria, mas também na definição das competências. A
secretária-adjunta da Sedese, Maria Coeli Simão Pires, afirmou que
toda sugestão das deputadas, assim como das entidades sociais, serão
consideradas e muito bem recebidas.
De acordo com a deputada Gláucia Brandão (PPS) as
competências do Conselho Estadual da Mulher devem ser reavaliadas e
diferenciadas da Coordenadoria Especial de Promoção e Defesa da
Mulher. "É preciso definir o papel de cada uma das entidades para
que não haja confusão", esclareceu.
A deputada Rosângela Reis (PV) destacou que é
necessária a elaboração de politicas públicas para acabar com a
discriminação com relação às mulheres. "Acredito no Governo do
Estado e na sua equipe, e espero que possamos caminhar juntos,
observou.
A deputada Maria Lúcia (PFL) afirmou que deseja
participar e estar presente nas decisões da coordenadoria, e pediu
para que as decisões sejam tomadas através da participação das
deputadas e dos movimentos sociais e não "de cima para baixo".
Para a representante do Movimento Popular da
Mulher, Maria Isabel Ramos Siqueira, conhecida como Bebela, a
criação da coordenadoria significa um grande avanço. "Muitas
mulheres ainda estão excluídas de programas sociais e incluí-las é
dever da sociedade e também do Estado", observou.
Também participaram da reunião representantes da
Rede Feminista de Saúde, Maria Beatriz de Oliveira; da Articulação
de Mulheres Brasileiras, Neuza Melo; e do Conselho Estadual da
Mulher, Maria Nazaré.
Presenças - Deputadas
Elisa Costa ( PT), Ana Maria Resende (PSDB), Maria Lúcia (PFL),
Gláucia Brandão (PPS), Rosângela Reis (PV), Cecília Ferramenta
(PT)
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