Cláudio de Moura Castro é entrevistado em programa da TV
Assembléia
O economista e especialista em Educação, Cláudio de
Moura Castro, é o convidado do "Sala de Imprensa" desta semana,
transmitido pela TV Assembléia (canal 11 do sistema a cabo, em Belo
Horizonte). Programa de entrevistas em que uma autoridade ou
especialista é sabatinada por jornalistas, o "Sala de Imprensa"
discutirá nesta quinta-feira (1/3/07), às 21 horas, a educação e a
qualificação profissional dos jovens brasileiros, bem como as
dificuldades de inserção no mercado de trabalho e as iniciativas do
poder público para solucionar o problema.
Os jornalistas convidados a debater o assunto com o
especialista são Leida Reis, do jornal Hoje em Dia, e Maurício Lara,
secretário de Comunicação da PUC Minas. Os horários alternativos do
programa são sexta-feira (2), às 12h15 e 00h10; sábado (3), às 21
horas; e domingo (4), às 18 horas.
Sobre o convidado - Cláudio de Moura Castro foi chefe da Divisão de Políticas de
Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), economista
do Banco Mundial e chefe da Divisão de Programas Sociais do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID). Hoje, é presidente do
Conselho Consultivo das Faculdades Pitágoras. É também autor de mais
de 30 livros, mais de 300 artigos científicos e articulista da
revista Veja.
Dados do IBGE e programas governamentais na pauta
do programa
O "Sala de Imprensa" repercutirá, entre outros
dados, números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) de 2006 sobre a situação educacional das crianças e
adolescentes no País. Um dos resultados da pesquisa feita pelo
instituto aponta a região Norte como a que apresenta os maiores
índices de crianças e adolescentes fora da escola (42,1% na faixa de
4 a 6 anos de idade; 5,1% na de 7 a 14 anos; e 21,4% na de 15 a 17
anos). No Nordeste, o grupo de 15 a 17 anos ficou muito próximo,
atingindo 21,1%. Por outro lado, a região Sudeste apresentou os
menores índices de pessoas fora da escola nas faixas de 7 a 14 anos
(1,9%) e de 15 a 17 anos (14,6%). A falta de dinheiro, vaga ou
transporte escolar; a procura por trabalho e a necessidade de ajudar
nos afazeres domésticos estavam entre os motivos que levaram as
pessoas a estarem fora da sala-de-aula.
Partindo do diagnóstico da educação e da
qualificação profissional do País, os convidados deverão avaliar
programas do governo federal como o Pró-Uni e Primeiro Emprego. Por
meio do Pró-Uni, são concedidas bolsas de estudos integrais e
parciais a estudantes de baixa renda do ensino superior,
oferecendo-se, em contrapartida, a isenção de alguns tributos às
instituições privadas que aderirem ao programa. Segundo o MEC, ações
como essa vão ao encontro das metas do Plano Nacional de Educação -
que prevê a presença, até 2010, de pelo menos 30% da população entre
18 e 24 anos na educação superior, hoje restrita a 10,4%.
Já o programa Primeiro Emprego busca integrar as
políticas governamentais de emprego e renda a uma política de
investimentos públicos e privados geradora de mais e melhores
oportunidades. Segundo o Ministério do Trabalho, o desemprego
juvenil é um dos principais desafios enfrentados pelo governo. O
índice na faixa etária de 16 a 24 anos é quase o dobro da taxa em
geral. Os homens e as mulheres jovens desempregados somam cerca de
3,5 milhões, ou 45% do total de 7,7 milhões de desempregados em todo
o País.
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