Colégio de Líderes adia decisão sobre comissões

Foi marcada para esta quinta-feira (8), às 10 horas, no Salão Nobre da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nova r...

07/02/2007 - 01:00
 

Colégio de Líderes adia decisão sobre comissões

Foi marcada para esta quinta-feira (8), às 10 horas, no Salão Nobre da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nova reunião do Colégio de Líderes para buscar um acordo sobre a distribuição da presidência de 16 comissões permanentes. Em uma outra reunião realizada na quarta-feira (7/2/07) à tarde, não foi possível chegar a um consenso sobre o assunto porque os líderes do PMDB e do PT disseram que iriam avaliar a conveniência de unir as duas bancadas em um bloco, totalizando 18 parlamentares. Caso esse bloco seja efetivado, a ordem de escolha das presidências das comissões seria modificada.

O presidente da ALMG, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), disse que espera agilidade na definição de eventuais mudanças, a fim de que se possa chegar a um acordo nesta quinta (8). "O PMDB levantou a questão de um novo bloco. Temos que dar acolhimento a isso, pedindo celeridade. Amanhã, às 10 horas, teremos uma posição definida se haverá novos blocos ou não, e aí podemos dar curso às definições com relação às comissões", afirmou o presidente. Ele admitiu que, enquanto as comissões não forem distribuídas, o trabalho da Casa fica prejudicado, mas ressalvou que é algo natural. "É verdade, mas isso faz parte do processo. Não estamos inventando nada. A primeira semana sempre se destina a essa questão", declarou Alberto Pinto Coelho.

Apesar de a Assembléia Legislativa ter 17 comissões permanentes, a presidência de uma delas, a Comissão de Participação Popular, é de indicação exclusiva do presidente do Legislativo mineiro. As demais 16 são distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas partidárias e blocos criados na Casa. Quem tem mais parlamentares pode escolher primeiro as comissões de sua preferência. Da forma como estão constituídas hoje as bancadas, o Bloco Social Democrata (BSD) teria direito a escolher, de início, a presidência de quatro comissões. Só depois o PFL pode escolher uma, seguido de PMDB, PT e PV. Depois volta a escolher o BSD, de novo o PFL, então PDT, PP, PSB, e por fim, mais uma vez o PMDB, PT e PV.

Caso PMDB e PT se unam, continuam com a presidência de quatro comissões, mas altera-se a ordem de escolha. Hoje o BSD inclui seis partidos, em um total de 26 parlamentares. O PPS foi o último a aderir ao bloco, comunicando sua decisão ao Plenário nesta quarta-feira (7). O PFL é a segunda bancada, com dez deputados. Depois vêm PMDB e PT, com nove parlamentares cada um, PV com sete, PDT, PP e PSB com cinco deputados cada. Cinco parlamentares é o número mínimo para formação de bancada na Assembléia.

O líder do PMDB, deputado Adalclever Lopes, disse que a intenção inicial era não formar blocos na Assembléia, para que cada partido tivesse autonomia. Em sua avaliação, no entanto, a criação de um grande bloco integrado por partidos da base governista torna necessário reavaliar essa posição. O líder do governo, deputado Mauri Torres (PSDB), disse que o BSD poderá ser ampliado ainda mais, caso PT e PMDB decidam se unir.

 

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