Vice-presidente da Câmara dos Deputados quer parceria com
ALMG
Eleito 1º-vice-presidente da Câmara de Deputados em
1º de fevereiro, o deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB-MG)
visitou nesta segunda-feira (5/2/07) a Assembléia Legislativa de
Minas Gerais, reunindo-se com o presidente da Casa, deputado Alberto
Pinto Coelho (PP), e integrantes do Colégio de Líderes e da Mesa da
Assembléia. Rodrigues afirmou que sua eleição para um dos cargos
mais importantes do Congresso é vista como um sinal da articulação
mineira em Brasília. Ele propôs uma parceria com a Assembléia no
tratamento de diversos temas importantes para Minas no Congresso,
tais como ajustes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A
Assembléia é um exemplo de como o Parlamento pode ser útil à
sociedade", afirmou Nárcio Rodrigues.
Cargo importante na condução da discussão
orçamentária no Congresso, a 1ª-vice-presidência foi descrita como
um cargo importante para Minas, tanto pelo próprio Nárcio Rodrigues
quanto pelo presidente Alberto Pinto Coelho. "Será uma trincheira
para a defesa dos valores que cultivamos em Minas", afirmou o
deputado federal. Alberto Pinto Coelho completou que é necessário
estabelecer um canal de permanente contato entre a Assembléia e a
Câmara Federal na troca de informações com relação aos interesses
maiores de Minas Gerais.
Entre os temas importantes para Minas, que deverão
ser discutidos nos próximos meses, estão a regulamentação dos
repasses referentes à Lei Kandir, a descentralização dos recursos da
segurança pública e a estadualização da malha rodoviária
federal.
A respeito do reajuste salarial dos parlamentares,
Nárcio Rodrigues defendeu que ele se limite à correção
inflacionária. Ele classificou a forma como o assunto foi tratado no
final de 2006 como um "momento infeliz". "Hoje, majoritariamente, a
Casa é contra o supersalário. O assunto não deverá ser prioridade",
declarou.
O presidente Alberto Pinto Coelho também falou
sobre a formação das comissões temáticas da Assembléia, assegurando
que a formação de seus integrantes se dará com base no consenso e no
entendimento, como é tradição na Casa. Possíveis conflitos de
interesses serão resolvidos com base no Regimento Interno. Ele
informou que haverá um estudo abrangente para examinar a
possibilidade de redução no número de comissões (hoje são 17
permanentes), com o agrupamento de temas semelhantes em uma mesma
comissão.
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