Meio Ambiente debate problemas ambientais da Lagoa da
Pampulha
A deposição irregular de lama e entulho retirados
da Lagoa da Pampulha em uma área de preservação ambiental no
município de Confins será um dos temas da audiência pública que a
Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia
Legislativa de Minas Gerais promove nesta terça-feira (12/12/06), às
9h30, no Auditório da ALMG. A reunião, requerida pelos deputados
João Leite (PSDB) e Fábio Avelar (PSC) pretende apurar também
denúncias de que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estaria
aterrando uma área próxima do Parque Ecológico Francisco Lins do
Rego, na Pampulha. O prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT), é um
dos convidados.
De acordo com informações do gabinete do deputado
João Leite, as denúncias sobre o aterro de uma nova área próxima ao
parque ecológico já foram confirmadas. Os parlamentares querem
explicações também sobre a retirada de sedimentos por caminhões,
quando deveria ser feita pelo sistema de dragagem a longa distância
(DLD), objeto de concorrência pública realizada em 1998. A
licitação, no valor de R$ 28 milhões, previa a remoção de 4 milhões
de metros³ de detritos da lagoa. Segundo as informações do gabinete,
esses sedimentos deveriam ser depositados, via DLD, em uma área
próxima do Aeroporto da Pampulha. No entanto, estão sendo levados
por caminhões até uma área cárstica de uma mineradora, em
Confins.
Convidados - Além do
prefeito Fernando Pimentel, foram convidados para a audiência o
procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional
do Meio Ambiente (CAO-MA), Rodrigo Cançado Anaya Rojas; o presidente
da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Ilmar Bastos Santos; o
superintendente do Ibama em Minas Gerais, Roberto Messias Franco; o
prefeito de Confins, Celso Antônio da Silva; o diretor da Mineração
Lapa Vermelha, Randolfo Cardoso Simões; e a
superintendente-executiva da Associação Mineira de Defesa do
Ambiente, (Amda), Maria Dalce Ricas.
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