Comissão discutirá suspeita de cartel da indústria
cimenteira
A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras
Públicas da Assembléia Legislativa de Minas Gerais irá debater, em
reunião a ser realizada na quarta-feira (29/11/06), suspeita de
existência de oligopólio na indústria cimenteira do Estado. O
requerimento para realização da reunião é de autoria dos deputados
Ivair Nogueira e Adalclever Lopes, ambos do PMDB, e foi aprovado no
dia 9. A suspeita de cartel, segundo os deputados, surgiu a partir
de declarações do diretor-presidente da ACP/Cimento Tupi, Carlos
Alberto Ribeiro, em reportagem publicada pelo jornal Hoje em Dia.
"Por esse motivo, consideramos importante convidá-lo a comparecer à
comissão, para esclarecer essa denúncia de cartel", afirmou Ivair
Nogueira. A audiência será às 10h30, no Plenarinho III.
Para o deputado, a suspeita de existência do cartel
é preocupante em função de rumores de que o cimento poderia voltar a
subir de preço no início de 2007, após ter caído recentemente. "Há
algum tempo, o saco de cimento chegou a custar R$ 17", salientou
Ivair. Para esclarecer o risco de elevação dos custos de insumos
básicos de empreendimentos de infra-estrutura urbana e viária, os
autores do requerimento decidiram convidar também os representantes
do sindicato empresarial da construção civil.
Estão convidados o presidente do Sindicato da
Indústria da Construção Pesada (Sicepot-MG), Marcus Vinicius Salum;
diretor-presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil
(Sinduscon-MG), Walter Bernardes de Castro; diretor-presidente da
ACP/Cimento Tupi, Carlos Alberto Ribeiro; diretor-presidente da
Lafarge, Christopher Nicoli; diretor-presidente da Cimento
Votorantin, Walter Schalka; diretor-presidente da Soeicom, Paulo
Vasconcelos; e dirigente da Cimentos Cauê (Camargo Corrêa), Antônio
Miguel Marques.
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