Adriene é aprovada para TCE por 37 votos a favor e onze
contrários
Por 37 votos a favor, 11 contra e um em branco, o
Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, na noite
desta quarta-feira (8/11/06) a indicação de Adriene Barbosa de Faria
Andrade como conselheira do Tribunal de Contas de Minas Gerais, na
vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Sylo Costa. O parecer
da Comissão Especial era favorável à indicação, e o presidente Mauri
Torres (PSDB) determinou votação secreta pelo painel eletrônico. O
ingresso da candidata no TCE agora só depende da sua posse, a ser
marcada pelo presidente da instituição, Eduardo Carone.
Após a apuração, vários deputados do PFL e do PSDB
que não haviam conseguido registrar seus votos fizeram declaração
verbal e pediram ao presidente que incluísse sua manifestação no
resultado. O primeiro a fazer essa solicitação foi o deputado
Gustavo Valadares (PFL), falando em nome de seus companheiros de
partido João Bittar, Leonardo Moreira, Agostinho Patrús e Bilac
Pinto. Fizeram declarações favoráveis também a deputada Elbe Brandão
(PSDB) e os deputados Célio Moreira (PSDB), Zé Maia (PSDB), Domingos
Sávio (PSDB), Fábio Avelar (PSC), Dilzon Melo (PTB) e Arlen Santiago
(PTB).
Por sua vez, Laudelino Augusto (PT), que já havia
discordado da indicação de Adriene Barbosa durante a sabatina
realizada na última quarta-feira (1), voltou a declarar-se contrário
ao método de escolha política dos conselheiros, argumentando que
isso não lhes dá independência para julgar as contas do Governo.
Também afirmou que considerava a candidata despreparada para o
cargo, por não ter os dez anos de experiência exigidos entre os
requisitos.
Rogério Correia (PT), por sua vez, criticou as
falhas alegadas pelos deputados pefelistas no painel eletrônico do
Plenário. "O Sr. presidente deve mandar checar o painel, que está
apresentando problema ideológico contra o PFL", ironizou o
petista.
Vetos não são votados
Durante a discussão dos vetos às proposições de Lei
17.099 e 17.100, houve inversão de pauta e o presidente designou em
Plenário o deputado Dilzon Melo, já que a Comissão Especial havia
perdido o prazo para dar parecer. Melo opinou pela manutenção do
veto total à proposição de lei 17.100, de autoria do deputado Célio
Moreira, que pretendia incluir nas cédulas de identidade o tipo
sangüíneo e fator Rh do portador, para facilitar atendimento médico,
bem como a informação de se tratar de doador de órgãos.
Moreira foi ao microfone de aparte para defender
sua proposição, e depois Rogério Correia se inscreveu por uma hora
para discuti-la. Com o esvaziamento do Plenário, a Presidência,
naquele momento exercida pelo deputado Rêmolo Aloise, decidiu
encerrar a reunião, por sugestão do próprio orador.
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