Comissão vai discutir atendimento a portadores de doença genética
Na próxima quarta-feira (8/11/06) a Comissão de
Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais se reúne para
discutir o atendimento, pelo Estado, às crianças e adolescentes
portadores de doenças neuromusculares, especialmente, a amiotrofia
espinhal. A reunião acontece a requerimento do presidente da
comissão, deputado Adelmo Carneiro Leão (PT), no Auditório, às
9h15.
Entre as doenças genéticas, a amiotrofia espinhal é
a maior causa de óbito entre crianças com menos de dois anos de
idade. A doença causa a degeneração dos neurônios motores
localizados no chamado corno anterior da medula espinhal, com
conseqüente atrofia muscular. Trata-se de uma doença causada por um
gene recessivo, o que significa que pai e mãe devem apresentar o
gene para que o filho seja afetado. Uma em cada quarenta pessoas é
portadora do gene e uma em cada 6 mil nascem com a doença. Em Belo
Horizonte existem 35 casos registrados pela Associação Brasileira de
Amiotrofia Espinhal (Abrame-MG).
Existem quatro tipos da doença, que pode se
manifestar desde a fase intra-uterina até a juventude, sendo os
casos mais graves aqueles registrados até cerca de seis meses de
idade. O diagnóstico depende de exame de DNA.
O tratamento da amiotrofia requer um acompanhamento
de diversos especialistas para garantir a manutenção da função
muscular e evitar complicações, que vão desde a dificuldade de
deglutição até infecções respiratórias.
Convidados - Foram
convidados o secretário de Estado da Saúde, Marcelo Gouvêa Teixeira;
a presidente da Abrame-MG, Roberta Pereira Marinho; o
vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Geraldo Heleno Lopes;
o presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Luís
Márcio Araújo Ramos; e o presidente do Conselho Municipal de Saúde,
Robson Itamar da Silva.
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