Reunião Especial comemora os 70 anos da Rádio Inconfidência

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizou, nesta segunda-feira (25/9/06), Reunião Especial no Plenário em hom...

26/09/2006 - 00:00
 

Reunião Especial comemora os 70 anos da Rádio Inconfidência

A Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizou, nesta segunda-feira (25/9/06), Reunião Especial no Plenário em homenagem aos 70 anos da Rádio Inconfidência. A reunião foi requerida pelo presidente da ALMG, deputado Mauri Torres (PSDB), e pelo deputado Domingos Sávio (PSDB).

Inaugurada no dia 3 de setembro de 1936, a Rádio Incofidência opera nos canais AM, FM e Ondas Curtas (OC), além de estar disponível para audição pela internet. O canal FM nasceu em 1978 e, desde então, ficou conhecido como "A Brasileirissíma", destinando um espaço específico para a música brasileira. A rádio está presente em todo o Estado e mantém um acordo de troca de conteúdos com a BBC de Londres e com a Rádio França Internacional.

A solenidade foi presidida pelo 2º vice-presidente da ALMG, deputado Rogério Correia (PT), representando o presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres. Rogério Correia afirmou que a homenagem aos 70 anos da Rádio Inconfidência é de grande importância diante da sua trajetória que, desde o início, procurou valorizar a cultura brasileira e mineira, além de unir o Estado de Minas Gerais.

Para o deputado Rogério Correia, a programação da emissora é hoje diversificada, alcançando os mais diversos interesses, classes sociais e faixas etárias, o que garante a presença constante da rádio no cotidiano dos mineiros. "Há 70 anos, Minas se mantém unida pela informação, pelo entretenimento e pela prestação de serviços tanto no campo quanto nas cidades", concluiu.

Impossibilitado de comparecer à homenagem, o deputado Domingos Sávio encaminhou um ofício, lido durante a solenidade, no qual destacou a importância da Rádio Inconfidência para a difusão e valorização da cultura mineira e brasileira no Estado.

Rádio está se modernizando

A secretária de Estado de Cultura, Eleonora Santa Rosa, afirmou que, nos anos de 2005 e 2006, a Rádio Inconfidência recebeu investimentos do governo de Minas com o objetivo de modernizar sua estrutura física e tecnológica. Segundo ela, os recursos foram utilizados para a compra de transmissores e equipamentos de estúdio, além da digitalização dos acervos musicais e dos programas comerciais. "Aos 70 anos de idade, a Inconfidência se prepara para enfrentar a era digital, com a aquisição de recursos de última geração", destacou a secretária.

O presidente da Rádio Inconfidência, jornalista Nestor Coelho Sant'Anna, contou no seu discurso um pouco da história da emissora. Ele lembrou que a rádio nasceu numa época em que 70% da população brasileira era analfabeta, com o objetivo de aproximar os mineiros, oferendo-lhes informações importantes e úteis para o seu cotidiano. Outro objetivo da emissora, destacado pelo jornalista, era atuar como um veículo de informações para o homem do campo, ensinando técnicas agrícolas e manejo de rebanhos. Segundo o jornalista, para tanto, foi criado o programa "A hora do fazendeiro", que, no ar há 70 anos, é a transmissão radiofônica mais antiga no mundo.

Nestor Coelho Sant'Anna destacou ainda a importância da existência de emissoras públicas no setor de telecomunicações, diante da concorrência comercial desmedida e da busca pela audiência a qualquer preço, praticada especialmente pelo setor privado. "A existência de emissoras públicas comprometidas com a formação do cidadão e com as manifestações regionais é fundamental para a sobrevivência dos sotaques e das expressões locais", afirmou. Para ele, a Inconfidência é um canal que garante a circulação da diversidade cultural, abrindo espaço para trabalhos e tendências ainda não consolidados pela grande mídia.

Presenças - Deputado Rogério Correia, 2º vice-presidente da Assembléia; e além das autoridades já citadas, o presidente da Rede Minas, Antônio Achiles; o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Aloísio Lopes; o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Octávio Elísio Alves de Brito; e o superintendente do Arquivo Público Mineiro, Renato Pinto Venâncio.

 

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