Comissão de Assuntos Municipais vai a Bocaiúva nesta terça
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A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização
da Assembléia Legislativa de Minas Gerais estará nesta terça-feira
(30/5/06) em Bocaiúva, Norte do Estado, para avaliar os problemas
decorrentes da extinção da empresa Industrial Malvina, naquela
cidade. O encontro, requerido pelo deputado Edson Rezende (PT), será
às 14h30, na Escola Municipal Maria Elisa Valle de Menezes, na Rua
Nossa Senhora da Conceição, 183, no distrito de Engenheiro Dolabela.
O assunto já foi tema de reunião da comissão em setembro do ano
passado. Na ocasião, foi sugerido novo encontro, em Bocaiúva, para
tentar resolver o impasse.
Com cerca de 800 trabalhadores, a Malvina era uma
usina de álcool e açúcar que teve a falência decretada em 1997. A
comissão está apurando denúncia dos funcionários de que os créditos
trabalhistas não foram pagos pela empresa.
Segundo o advogado que defende os ex-trabalhadores
da Malvina, Frederico José Azevedo, o Estado de Minas Gerais tomou
posse dos cerca de 19 mil hectares pertencentes à usina e os
transferiu para a União, que conseqüentemente, os repassou para o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Essa
terra significava R$ 50 milhões no patrimônio da empresa. Os
credores querem agora indenização do Estado de Minas, da União ou do
próprio Incra. De acordo com o instituto,
essa área recebe hoje um assentamento de reforma agrária para 700
famílias.
Convidados - Foram convidados para a reunião
desta terça-feira, o prefeito de Bocaiúva, Alberto Eustáquio
Caldeira de Melo; o advogado-geral do Estado, José Bonifácio Borges
de Andrada; o presidente do Instituto de Terras de Minas Gerais
(Iter), Luiz Chaves; o superintendente Regional do Incra em Minas,
Marcos Helênio Leoni; o delegado federal do Ministério do
Desenvolvimento Agrário de Minas, Igino Marcos da Mata de Oliveira;
o promotor da Comarca de Bocaiúva, Ílio Jeferson Antunes de Souza; o
síndico da massa falida, José Thomaz Filho; o presidente da
Cooperativa dos Produtores Rurais de Bocaiúva, Alberto Leite
Caldeira; os advogados Regozino Fernandes de Azevedo e Frederico
José Azevedo.
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