Estudo de mudanças climáticas motiva reunião nesta terça (23)

As mudanças climáticas e sua relação com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) serão o assunto do próximo debate...

19/05/2006 - 00:00
 

Estudo de mudanças climáticas motiva reunião nesta terça (23)

As mudanças climáticas e sua relação com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) serão o assunto do próximo debate da Comissão Especial do Protocolo de Quioto da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, nesta terça-feira (23/5/06), às 15h15, no Plenarinho III. O vice-prefeito de Belo Horizonte e secretário executivo do Comitê Municipal de Mudanças Climáticas e Ecoeficiência, Ronaldo Vasconcellos, é um dos convidados. Ele deverá apresentar aos deputados o trabalho desenvolvido pelo comitê.

Os outros convidados são o representante do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, professor Neílton da Silva; e o representante da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, Mauro Meirelles. Os deputados que pediram a realização do debate foram Laudelino Augusto (PT), presidente da comissão especial; Doutor Ronaldo (PDT), vice-presidente; e Sávio Souza Cruz (PMDB), além da deputada Elbe Brandão (PSDB).

Articulação de políticas - De acordo com o site da Prefeitura de Belo Horizonte, o Comitê Municipal de Mudanças Climáticas foi criado recentemente para articular políticas públicas e da iniciativa privada para a diminuição de gases poluentes na atmosfera e na conscientização ambiental da sociedade. Uma das ações previstas é estimular políticas já existentes de aproveitamento de gases produzidos pelo lixo do aterro sanitário, de uso da energia solar nas residências e reciclagem do lixo, além de propor novas ações.

O que é o MDL

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é uma alternativa criada pelo Protocolo de Quioto, tratado internacional que prevê ações para a contenção das emissões dos chamados gases de efeito estufa (GEE), para que os países desenvolvidos possam cumprir suas metas de redução. Com o MDL, esses países podem adquirir créditos de carbono gerados em países em desenvolvimento signatários, caso do Brasil. Para os defensores dessa alternativa, sua vantagem é que, além de contribuírem para uma menor emissão de GEE, geram empregos e renda e estimulam a preservação ambiental.

Na reunião da Comissão Especial do último dia 18 de maio, os deputados se inteiraram sobre as ações que vêm sendo tomadas em Minas Gerais para aplicação do Protocolo, como a implementação do Fórum Mineiro de Mudanças Climáticas e a instalação de 300 unidades biodigestoras de granjas suínas, para tratamento de dejetos. De acordo com o deputado Laudelino Augusto, o objetivo da comissão é estudar e debater possibilidades para que Minas Gerais participe da melhor maneira possível do MDL do Protocolo de Quioto.

 

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