Tratamento para transtorno mental e autismo começa a ser discutido

Criada para discutir sobre os tratamentos disponíveis, a Comissão Especial do Transtorno, Deficiência Mental e Autism...

19/05/2006 - 00:00
 

Tratamento para transtorno mental e autismo começa a ser discutido

Criada para discutir sobre os tratamentos disponíveis, a Comissão Especial do Transtorno, Deficiência Mental e Autismo da Assembléia Legislativa de Minas Gerais realiza sua primeira reunião na próxima terça-feira (23/5/06). O objetivo é discutir as formas de tratar os pacientes e sua inclusão, bem como a diferença entre transtorno e deficiência mental e autismo. A reunião acontece às 15h30, no Plenarinho II.

A comissão foi criada por requerimento do deputado Célio Moreira (PSDB) em abril de 2006 e teve seus integrantes designados no dia 18 do mesmo mês. São componentes efetivos: Célio Moreira, presidente; Maria Olívia (PSDB), vice; Maria Tereza Lara (PT), relatora; Doutor Viana (PFL) e Sávio Souza Cruz (PMDB).

De acordo com dados da Organização Mundial de Psiquiatria (OMP), os transtornos mentais podem ser classificados de acordo com uma causa preponderante, idade de aparecimento ou por características sintomatológicas comuns. Existem os transtornos mentais orgânicos (como a demência arterioesclerótica dos idosos e a doença de Alzheimer), os mentais e de comportamento devidos ao uso de álcool e outras drogas (cocaína), os transtornos da ansiedade (fobias, pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo, hipocondria e somatizações), a esquizofrenia, os transtornos do humor (como a depressão e o transtorno bipolar), os alimentares (anorexia e a bulimia), os sexuais, os transtornos do sono (insônia e sonambulismo), os transtornos da personalidade, deficiência mental e outros transtornos próprios da infância (o autismo e o déficit de atenção).

Ainda segundo a OMP, os transtornos mentais são bastante comuns, cerca de uma em cada quatro pessoas irá apresentar um transtorno mental durante a vida, e eles podem ocorrer em pessoas de qualquer sexo, idade e classe social.

Segundo o deputado Célio Moreira, a idéia da comissão surgiu depois de denúncias de pais de pacientes com transtornos e de autistas, como a deficiência do atendimento, com a lei da desospitalização; o alto custo de clínicas particulares; falta de atendimento em casos de surto, etc.

Terão participação permanente na comissão, entre outros: Secretaria de Estado da Saúde; Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Belo Horizonte; Coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte; Associação Mineira de Psiquiatria; Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência. E para a reunião desta terça-feira (23), foram convidados: o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Josimar Mata de Faria França; a presidente da Associação Acadêmica de Psiquiatria de Minas Gerais, Mercedes Jurema de Oliveira Alves; o presidente do Conselho Regional de Psicologia, Humberto Cota Verona; a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva; e o psiquiatra Gean Carlo Mário Capeline.

 

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