Massacre de policiais e civis em São Paulo motiva discurso

O ataque a policiais e civis que começou em São Paulo no dia 12 de maio motivou o pronunciamento do deputado Sargento...

16/05/2006 - 00:01
 

Massacre de policiais e civis em São Paulo motiva discurso

O ataque a policiais e civis que começou em São Paulo no dia 12 de maio motivou o pronunciamento do deputado Sargento Rodrigues (PDT) na Reunião Ordinária do Plenário desta terça-feira (16/5/06). Para o deputado, esse foi o maior massacre contra agentes de segurança pública do Brasil, levando 39 servidores à morte. Sargento Rodrigues defendeu que o debate sobre o assunto precisa ir além da questão partidária. "Não podemos culpar um ou outro governo. Em 2000, o assalto ao ônibus 174 no Rio de Janeiro também terminou de forma trágica", lembrou. Segundo o parlamentar, naquela época o presidente Fernando Henrique Cardoso lançou o Plano Nacional de Segurança Pública. "Dos 30 pontos do plano, apenas um foi aprovado: o que criava o Fundo de Segurança Pública. Mas, até hoje, o fundo só recebe migalhas", protestou.

Sargento Rodrigues também acredita que o momento seja de buscar soluções concretas e lembrou diversos projetos de lei que não foram aprovados e que poderiam trazer muitos ganhos para a população. "Os deputados estão próximos da comunidade, ouvem a população em audiências públicas e têm muita contribuição a dar", completou. Ele citou o PL 823/03, de sua autoria, que cria o Fundo Estadual de Segurança Pública, especificando os recursos que irão compor esse fundo. O deputado também criticou o governo de São Paulo que recusou o auxílio das tropas federais para tentar controlar o ataque aos policiais.

Em aparte, o deputado Fahim Sawan (PSDB) afirmou que a Assembléia Legislativa precisa ter a celeridade necessária para atender à sociedade. O deputado Ricardo Duarte (PT) também criticou o governo de São Paulo por tentar desvalorizar as tropas federais e disse que o Bloco PT/PCdoB apóia o PL 823. Ainda em aparte, o deputado Doutor Viana (PFL) defendeu a revisão do Código Penal e maior rigor nas revistas feitas aos visitantes de presídios para impedir a entrada de celulares para os detentos.

 

 

 

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - 31 - 2108 7715