Adiada votação do parecer a projeto que muda lei das taxas cartoriais

Ficou para a próxima reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa de Minas...

10/05/2006 - 00:00
 

Adiada votação do parecer a projeto que muda lei das taxas cartoriais

Ficou para a próxima reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa de Minas a votação do parecer de 1o turno favorável ao Projeto de Lei (PL) 2.685/05, que modifica a Lei 15.424, de 2004, que reajusta as taxas cartoriais. O parecer pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi lido na reunião desta quarta-feira (10/5/06) pela vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e relatora do parecer, deputada Lúcia Pacífico (PSDB). Na ocasião, o presidente da comissão, deputado Chico Rafael (PMDB), pediu vista do relatório, para melhor analisá-lo.

Segundo a relatora, a alteração proposta na Lei 15.424 tem o intuito de consolidar os benefícios fiscais previstos em legislação federal e estadual esparsa, como também esclarecer alguns pontos da citada lei que suscitam dúvidas nos usuários e nos oficiais de registro. Dessa forma, o projeto, do governador, modifica os artigos 7º, 8º, 15, 16, 20 e 27 e as tabelas 1 e 4, constantes no anexo da referida lei. A emenda nº 1 da CCJ, que foi acatada pela Comissão de Defesa do Consumidor, suprime parte do artigo 6º da proposição, porque a Constituição Federal já estabelece, em seu artigo 150, parágrafo 6º, que isenção relativa a taxas só poderá ser concedida mediante lei específica.

Atendimento ao consumidor - Durante a reunião desta quarta-feira (10), os deputados aprovaram o parecer de 1o turno favorável ao PL 2.783/05, que dispõe sobre o atendimento do consumidor no estabelecimento do fornecedor. O relator da matéria, deputado João Leite (PSDB), opinou pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, que ajusta o texto à boa técnica legislativa. A proposta, da deputada Lúcia Pacífico, pretende que o fornecedor que mantém contrato de adesão com dez mil ou mais consumidores no Estado instale ponto ou agência para atendimento do consumidor. Dispõe, ainda, que o fornecedor deverá manter um funcionário para orientar o usuário se, em seu estabelecimento, dispuser de qualquer meio eletrônico ou mecânico para atendimento do consumidor.

Deputados aprovaram requerimentos

Foram aprovados ainda três requerimentos, um deles, da deputada Lúcia Pacífico, de voto de congratulações, e outros dois de autoria do deputado Edson Rezende (PT), pedindo informações à Cemig. O primeiro solicita a discriminação do preço final da energia elétrica, inclusive a estrutura de custos gerenciais, não-gerenciais, tributários, com o maior detalhamento possível dos seus componentes, dividido por tipo e faixa de consumidor. O outro requerimento solicita o número de acordos firmados entre a Cemig e os consumidores classificados como livres. Pede ainda o valor médio do kwz/h desses pactos, da participação desse segmento no total da energia elétrica consumida no Estado e o regime tributário a que essa categoria de consumidor se sujeita.

Presenças - Deputados Chico Rafael (PMDB), presidente; João Leite (PSDB) e Miguel Martini (PHS) e a deputada Lúcia Pacífico (PSDB), vice.

 

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