Direitos Humanos quer saber como está inquérito sobre lixo
tóxico
O lixo tóxico de Inconfidentes, Sul de Minas, volta
a ocupar as atenções da Assembléia Legislativa, ao ser motivo de uma
visita das comissões de Direitos Humanos e de Meio Ambiente e
Recursos Naturais à Polícia Federal, nesta quarta-feira (3/5/06). A
visita, solicitada pelos deputados Laudelino Augusto e Durval
Ângelo, do PT, tem como objetivo discutir o inquérito que tramita
naquele órgão e que apura as responsabilidades pelo lixo. A visita
acontece às 10h30, na sede da PF.
O assunto já foi motivo de várias iniciativas na
Assembléia, como visita a Inconfidentes da Comissão de Meio Ambiente
e Recursos Naturais, audiências dessa mesma comissão e da Comissão
de Direitos Humanos. O lixo tóxico foi despejado em região de
manancial de águas em Inconfidentes, pela empresa paulista Tambores
Araras, em 1998. Foram 152 tambores. Termo de compromisso foi
assinado entre o Ministério Público e prefeitura da cidade para a
retirada dos tambores. Uma decisão da promotoria da cidade de Ouro
Fino determinou multa de R$ 70 mil para a empresa infratora e a
recuperação da área prejudicada. Até hoje foram retirados somente 32
latões.
Os deputados querem agora uma informação sobre o
andamento do processo, já que em uma audiência realizada pela
Comissão de Direitos Humanos, autoridades de Inconfidentes pediram a
ajuda da Assembléia para agilizar o inquérito com o objetivo de se
chegar a uma solução para o caso que se arrasta há oito
anos.
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