Problema dos lixões de Inconfidentes e Itaúna será debatido

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa vai discutir as conseqüências desastrosas de violações de di...

28/03/2006 - 00:00
 

Problema dos lixões de Inconfidentes e Itaúna será debatido

A Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa vai discutir as conseqüências desastrosas de violações de direitos humanos das populações que moram perto de depósitos de lixo tóxico em Inconfidentes e Itaúna. A audiência pública, requerida pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), será no Auditório da ALMG, às 9 horas.

O problema do lixão de Inconfidentes já foi discutido pela Assembléia, em reunião da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais, em 2004, na cidade. Na ocasião, a comunidade da região denunciou o depósito irregular no local de lixo tóxico, industrial e hospitalar. Além disso, o lixão está instalado em área de preservação permanente, próxima a nascentes.

Também em reunião da Comissão de Meio Ambiente, no ano passado, foi abordado, entre outros assuntos, o problema do lixão de Itaúna. A secretária-geral da Defensoria da Água, Maria Helena Batista Murta, citou como situação ambiental crítica a do lixão de Itaúna, classificado como "um antro de doenças". Segundo ela, no local, crianças e pessoas ficam expostas, o lençol freático está contaminado e são misturados lixos doméstico, industrial e hospitalar.

Para a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos desta quarta-feira, foram convidados: o procurador Regional da República - 1ª Região, Alexandre Camanho de Assis; o chefe de Divisão de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico, Jorge Pontes; o presidente da Câmara Municipal de Inconfidentes, Alcides Constantine; os prefeitos de Itaúna, Eugênio Pinto; e de Inconfidentes, Celso Bonamichi; o diretor-presidente da MKT Agência Ambiental, Carlos Alexandre Silva; o membro da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento Suíço, deputado Jean Rossiaud; o secretário-geral da Defensoria da Água, Leonardo Moreli; e o coordenador da Promotoria de Justiça e de Defesa do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, Fernando Antônio Nogueira Galvão da Rocha

 

 

 

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