Comissão vai a Angustura debater circuito turístico

O Circuito Turístico Áreas Proibidas será tema de audiência pública da Comissão do Turismo, Indústria, Comércio e Coo...

24/03/2006 - 00:02
 

Comissão vai a Angustura debater circuito turístico

O Circuito Turístico Áreas Proibidas será tema de audiência pública da Comissão do Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembléia Legislativa, nesta sexta-feira (31/3/06). O circuito compreende os municípios de Além Paraíba, Estrela D'alva, Pirapetinga, Santo Antônio do Aventureiro e Volta Grande, na Zona da Mata. A reunião será realizada em Angustura, distrito de Além Paraíba (no Salão do Conselho, localizado à Rua Getúlio Vargas, s/nº), às 10 horas. A audiência foi pedida pelos deputados Biel Rocha e Carlos Gomes, ambos do PT.

Foram convidados para a reunião o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia; o secretário de Estado de Turismo, Herculano Anghinetti; os prefeitos de Além Paraíba, Sérgio Antônio Ribeiro Ferreira; de Estrela D'Alva, Hasenclever Peres Valadão; de Pirapetinga, Nilo Sérgio Tostes Luz; de Santo Antônio do Aventureiro, Paulo Roberto Pires; a prefeita de Volta Grande, Ely Alves Quintão; e Guilherme Antônio Diniz, do Instituto Culturar.

Atrações rurais são ponto forte do turismo na região

De acordo com informações da página do governo de Minas, na internet, o Circuito das Áreas Proibidas tem suas principais atrações na zona rural, com recantos naturais, cachoeiras e o rio Paraíba do Sul. Os imponentes casarões das velhas fazendas de café e as pequenas estações de trem são símbolos de uma parte importante da história de Minas no século XIX.

O Complexo Humberto Mauro, em Volta Grande, é um expressivo atrativo cultural desse circuito. Foi criado em homenagem ao cineasta mineiro, Humberto Mauro, e ainda conserva a residência, o estúdio Rancho Alegre, o Museu Humberto Mauro e o Cine Humberto Mauro.

Além Paraíba é a Cidade Portal deste circuito, cuja história tem início no século XVIII, quando as férteis terras dos Sertões do Leste foram desprezadas pela administração colonial. Como naquele momento o interesse estava voltado para a mineração do ouro e do diamante, nada mais importava do que os preciosos minerais. Com a necessidade de proteger a região aurífera e, principalmente, de coibir o descaminho (contrabando) do ouro, foram proibidas aberturas de estradas e ficava interditada a ocupação de terras na região leste da capitania. Aí está a razão para o nome "Áreas Proibidas", deste circuito.

Justamente por ser inabitada e sem nenhum tipo de patrulhamento, a região acabou se tornando rota de contrabando o que motivou a instalação de um registro no final do século XVII, que tinha a função de posto fiscal. Esse foi o embrião para o início do povoamento da região, que tornou-se caminho regular para tropas de burros e tropeiros entre a capitania das Minas e a do Rio de Janeiro.

 

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