George Hilton é eleito presidente de Comissão Especial de Veto

O deputado George Hilton (PP) foi eleito, nesta quarta-feira (22/2/06), presidente da Comissão Especial criada para e...

22/02/2006 - 00:00
 

George Hilton é eleito presidente de Comissão Especial de Veto

O deputado George Hilton (PP) foi eleito, nesta quarta-feira (22/2/06), presidente da Comissão Especial criada para emitir parecer sobre o Veto Total à Proposição de Lei 16.798 e aos Vetos Parciais às Proposições de Lei 16.872 e 16.882. As proposições tratam, respectivamente, de isenção de IPVA, de anistia de créditos tributários, e de recursos orçamentários para municípios mineiros. O deputado Paulo Piau (PPS) foi eleito vice-presidente. Ainda na reunião, o presidente designou os relatores de cada matéria. São eles: Célio Moreira (PSDB) - 16.798; Elisa Costa (PT) - 16.872; e George Hilton - 16.882.

Entenda as proposições

A Proposição de Lei 16.798 (ex-PL 2.038/05, do deputado Paulo Piau), que recebeu veto total, pretende mudar o inciso XVII do artigo 3° da Lei 14.937, de 2003, que trata de isenção de IPVA. Hoje, a lei isenta o veículo pertencente a motorista profissional autônomo que o utilize exclusivamente para transporte escolar, sem referências à forma de contratação pela prefeitura ou à situação do veículo. A alteração proposta para o inciso amplia a isenção a proprietários de veículo "ainda que gravado com o ônus da alienação fiduciária, ou em sua posse em decorrência de contrato de arrendamento mercantil ou leasing por ele celebrado", desde que utilizado para o transporte escolar na zona rural ou desta para a zona urbana, contratado individualmente ou por meio de cooperativa pela prefeitura do município onde seja prestado o serviço.

A Proposição de Lei 16.872, ex-PL 1.991/04, do governador, reduz o ICMS de dezenas de produtos. O veto parcial trata do dispositivo que pretendia assegurar anistia de créditos tributários relativos à apropriação indevida de créditos do ICMS em determinados tipos de operações interestaduais. Nessas operações, segundo a justificativa do governador, estabelecimentos localizados em outros Estados reduzem o verdadeiro montante do imposto a pagar em favor do Estado de origem, mas emitem as notas fiscais interestaduais com a alíquota cheia. Com isso, de acordo com a argumentação do veto, Minas Gerais tem que arcar com créditos de ICMS que não correspondem ao valor efetivamente pago na operação.

O veto parcial do governador à Proposição de Lei 16.882 (ex-PL 2.687/05, do governador, que contém o Orçamento 2006) trata de um dispositivo que destinaria R$ 8,7 milhões do Orçamento à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas para apoio financeiro em obras de infra-estrutura nos municípios. O mesmo mecanismo anula o fornecimento de material betuminoso para as prefeituras no valor de R$ 8,7 milhões. O governador alega que essa anulação inviabiliza melhorias nas condições das estradas vicinais, "com impacto negativo no escoamento da produção e na movimentação de pessoas".

Presenças - Deputados George Hilton (PP), presidente; Paulo Piau (PPS), vice-presidente; Elisa Costa (PT), Marlos Fernandes (PPS), e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

 

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