Cancelada reunião da Cipe Rio Doce em Belo
Horizonte
Foi cancelada, por problemas na agenda dos
deputados capixabas, a reunião da Cipe Rio Doce, comissão formada
por deputados estaduais de Minas e do Espírito Santo para cuidar dos
interesses da bacia do Rio Doce. A primeira reunião do ano seria na
próxima terça-feira (21/2/06), às 10 horas, no Plenarinho IV da
Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
O presidente da Cipe é o deputado mineiro José
Henrique (PMDB), eleito no final do ano passado. Ele vai propor uma
agenda de eventos do programa "Rio Doce Limpo", que pretende
despoluir 90% da bacia nos próximos 20 anos, e também discutir
outras atividades que beneficiem o meio ambiente na região, como os
aterros sanitários, o plantio de matas ciliares e os impactos dos
barramentos previstos para os afluentes do rio Doce.
A reunião teria a presença de três parlamentares
capixabas, que trariam propostas de agendamento da caravana Rio Doce
Limpo nos municípios do Espírito Santo. Haviam sido também
convidadas autoridades do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce,
como o vice-presidente Bonifácio Mourão e o secretário executivo
Vitor Feitosa, e os membros dos comitês das bacias dos afluentes,
rios Caratinga, Piracicaba, Santo Antônio, Manhuaçu, Piranga e
Suaçuí.
Além do deputado José Henrique, compõem a Cipe,
pelo lado mineiro, as deputadas Elisa Costa (PT), 1ª secretária, e
Cecília Ferramenta (PT), e o deputado Jayro Lessa (PFL). O Espírito
Santo ficou com os cargos de vice-presidente (deputado Cláudio
Vereza - PT), relatora (deputada Luzia Toledo - PTB) e 2º secretário
(Paulo Foletto - PSB).
As principais atividades Comissão Interestadual
Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia
do Rio Doce (Cipe Rio Doce) no ano de 2005 foram a elaboração do
plano Rio Doce Limpo e a intervenção nos conflitos entre as
populações atingidas pela obra da usina hidrelétrica de Aimorés e o
consórcio construtor, formado pela Cia. Vale do Rio Doce e pela
Cemig. O plano Rio Doce Limpo estabelece diagnósticos e prioridades
para despoluição da bacia e sugere lobbies das bancadas
mineiras e capixaba no Congresso e nas assembléias, sobre os
orçamentos federal e estaduais, para obter recursos destinados ao
tratamento de esgotos lançados no rio Doce e seus afluentes.
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