Relator do Orçamento 2006 distribui avulsos do projeto

O parecer sobre o Projeto de Lei (PL) 2.687/05, do governador, que estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento...

21/12/2005 - 00:00
 

Relator do Orçamento 2006 distribui avulsos do projeto

O parecer sobre o Projeto de Lei (PL) 2.687/05, do governador, que estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento Fiscal do Estado e do Orçamento de Investimento das Empresas Controladas pelo Estado para o exercício de 2006, teve avulsos (cópias) distribuídos na noite desta terça-feira (20/12/05), durante reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária com membros das comissões permanentes. Com isso, o projeto vai voltar à pauta da comissão, que tem reunião convocada para esta quarta-feira, às 9h30. O relator do projeto é o deputado Alberto Pinto Coelho (PP), que é líder do Governo e opinou pela aprovação do projeto, que tramita em turno único, com diversas emendas.

O deputado Sebastião Helvécio (PDT) chegou a apresentar pedido de vista do parecer, mas a reunião foi suspensa para busca de entendimentos, que tiveram a participação do presidente da Assembléia, deputado Mauri Torres (PSDB), e de vários outros parlamentares. Após a retomada dos trabalhos, o relator do projeto optou pela distribuição de avulso do parecer.

O projeto de lei que estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento Fiscal para 2006 foi publicado no dia 6 de outubro, com prazo de 20 dias para a apresentação de emendas - 1.963 foram recebidas no total. O projeto foi elaborado conforme disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (15.699, de 2005) e em dispositivos legais. O texto estima a receita em R$ 27,014 bilhões e fixa a despesa em igual montante, atendendo ao princípio do equilíbrio orçamentário. No parecer, o relator destacou o fato de o equilíbrio orçamentário ter sido conseguido sem a utilização da prática da superestimativa das receitas de capital, "procedimento que prejudicava o realismo e a transparência da peça orçamentária".

Ainda segundo o parecer, a programação deverá ser compatível com a meta de superávit primário constante no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, estimada em R$1.440 bilhão, parâmetro central para a realização das despesas de custeio e de investimento ao longo da execução orçamentária para 2006. O relator salientou que, com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, a autorização na lei orçamentária não garante, por si só, as despesas com pessoal, que passam a depender da Receita Corrente Líquida (RCL) -, e as despesas com custeio e investimento, que passam a depender da meta de resultado primário aprovada pela Assembléia.

Presenças - Deputados Domingos Sávio (PSDB) - presidente, Jayro Lessa (PFL) - vice; Alberto Pinto Coelho (PP), Ermano Batista (PSDB), José Henrique (PMDB), Sebastião Helvécio (PDT), Weliton Prado (PT), Gil Pereira (PP), Fahim Sawan (PSDB), Luiz Humberto Carneiro (PSDB) e as deputadas Elisa Costa (PT), Maria Tereza Lara (PT) e Jô Moraes (PCdoB).

 

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