Reunião de Plenário é encerrada sem votações

Suspensa por cerca de uma hora para entendimentos, a reunião extraordinária de Plenário da manhã desta quarta-feira (...

14/12/2005 - 01:00
 

Reunião de Plenário é encerrada sem votações

Suspensa por cerca de uma hora para entendimentos, a reunião extraordinária de Plenário da manhã desta quarta-feira (14/12/05) acabou encerrada sem a votação das matérias constantes da pauta. Entre elas, um veto do governador Aécio Neves, projetos que tratam da redução de ICMS e de interesse dos servidores públicos. Quatro deputados usaram o microfone para comentar os projetos em pauta: André Quintão (PT), líder do Bloco PT/PCdoB, Sargento Rodrigues (PDT), Weliton Prado (PT) e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

A reunião foi acompanhada por funcionários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), que usaram faixas reivindicando reajuste na tabela salarial de 50%; retroatividade de sua vigência para setembro deste ano; e enquadramento por escolaridade. As tabelas de vencimento do grupo de atividades da seguridade social constam de um dos projetos da pauta. É o PL 2.757/05, do governador, que estabelece as tabelas de vencimento básico de 86 carreiras do Executivo e prevê que entrem em vigor em março de 2006. A proposição, que tramita em regime de urgência, está em discussão em 1º turno e precisa ser apreciada até segunda-feira (19). Caso contrário, passará a ter prioridade na pauta do Plenário sobre todas as demais matérias.

O líder da oposição, deputado André Quintão, o primeiro a usar o microfone, disse que o bloco está em processo de obstrução para tentar negociar vários pontos referentes aos projetos em pauta. Ao citar o PL 2.757/05, ele informou que o bloco tem emendas relativas à retroatividade da vigência das tabelas e à ampliação do índice de reajuste, entre outras. Ele sinalizou que, a exemplo do PSDB e do PFL no Congresso Nacional, o PT/PCdoB, se necessário, pode tentar prolongar o debate sobre o Orçamento até janeiro sem que para isso seja preciso convocação extraordinária.

Já o deputado Sargento Rodrigues (PDT) fez um apelo ao bloco de oposição para que as votações avancem hoje, pelo menos no que diz respeito ao veto do governador que está travando a pauta e a projetos de autoria parlamentar na ordem do dia. Na opinião dele, insistir na obstrução sem bom senso é contrariar também os colegas deputados que tentam aprovar seus projetos. O veto em questão, que tem prioridade na pauta por não ter sido apreciado no tempo devido, é o parcial à Proposição de Lei 16.682, que torna obrigatório equipar com aparelho desfibrilador cardíaco os locais, veículos e estabelecimentos que menciona.

Reafirmando o posicionamento do bloco, o deputado Weliton Prado informou que, se as proposições não são votadas, é porque os próprios parlamentares da base de governo não dão o quórum suficiente para isso. Já o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) cobrou a compreensão do bloco PT/PCdoB para votação dos projetos de autoria parlamentar. Depois da recomposição de quórum, a reunião foi suspensa para entendimentos por cerca de uma hora e, em seguida, encerrada pelo 1º-vice-presidente, deputado Rêmolo Aloise (PSDB), que a presidiu.

 

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